Segunda-feira 08 de Julho de 2013 | Ano 16 nº 6029
- 8 DE JULHO DE 2013
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Em guerra fria com a presidente Dilma, a quem acusam de atropelar o Parlamento, deputados articulam a criação de tropa de choque para implodir a base aliada, já fragilizada, e peitar o governo nas votações. O grupo, composto por governistas insatisfeitos e pela oposição, se reuniu na semana passada. Participaram aecistas, aliados de Eduardo Campos (PSB) e petistas que defendem a volta do ex-presidente Lula.
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Segundo deputado que foi à reunião, as bandeiras do grupo são várias, assim como nos protestos no país, mas o alvo é o mesmo: Dilma.
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Parlamentares não se conformam com a decisão de Dilma de jogar a bola da reforma política ao Congresso, sem sequer consultar a base.
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Os deputados vão pressionar, já de início, a aprovação do Orçamento Impositivo, para “acabar com o balcão de negócios do governo”.
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Em tempo de protestos, forma física é essencial para correr: a Presidência da República reservou R$12,5 mil para comprar halteres, tornozeleiras e outros apetrechos de ginástica para os servidores.
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Governistas reclamam que a reforma política proposta pela presidenta Dilma se restringe a mudanças no Parlamento. O único tópico que atinge o Executivo é a discussão sobre financiamento de campanha.
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Líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), que declarou uma fortuna de R$ 16,5 milhões em 2010, é o senador que mais gasta com passagens aéreas. Só em 2013 já foram R$ 70 mil.
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Diante da ameaça de greve no dia 11, Henrique Alves (Câmara), Renan Calheiros (Senado) e Valdir Raupp (PMDB) discutem com as centrais sindicais, dia 9, fator previdenciário e redução da jornada.
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Parlamentares reclamam, a boca pequena, que o Supremo Tribunal Federal e o Tribunal Superior Eleitoral falam mal do Legislativo, mas não admitem suspender o recesso para atender as vozes das ruas.
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O destino bate à porta do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB): sitiado por manifestantes e execrado pelos vizinhos no luxuoso apartamento no bairro do Leblon, deve estar pensando que, afinal, ainda lhe restará a maravilhosa Paris.
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Virtual candidato do PSDB à Presidência em 2014, o senador Aécio Neves (MG) estreitou a relação com José Agripino (DEM) e Roberto Freire (PPS) para articular estratégias conjuntas da oposição.
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Para o senador Vital do Rego (PMDB-PB), é preciso primeiro levantar os custos do passe livre para, então, buscar uma fonte de recursos que possa cobrir os gastos: “Royalties não são solução para tudo”.
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Se Lula recebeu “herança maldita”, quem a herdará de Dilma?
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