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PMDB DISCUTE MANIFESTO CONTRA PLEBISCITO

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Terça-feira, 02 de Julho de  2013  | Ano 16 nº 6023

PROTESTOS
PMDB DISCUTE MANIFESTO CONTRA PLEBISCITO
DOCUMENTO EXIGE REDUÇÃO DOS MINISTÉRIOS À METADE
Publicado: 2 de julho de 2013 às 15:16
Vice-presidente da República, Michel Temer durante reunião com a bancada do PMDB na Câmara dos Deputados
Vice-presidente da República, Michel Temer durante reunião com a bancada do PMDB na Câmara dos Deputados
A bancada do PMDB na Câmara ameaça lançar nesta terça-feira (2) um manifesto contra a realização de plebiscito sobre a reforma política, medida anunciada na semana passada pela presidente Dilma Rousseff na tentativa de reparar o desgaste gerado por manifestações que se alastraram pelo país.
Incumbida pela liderança do PMDB de redigir o documento, a Corrente Afirmação Democrática, composta por 15 deputados, se reuniu na terça-feira (25) da semana passada na residência de Fábio Trad (MS) para iniciar a discussão. Após rodada de reuniões ontem, os deputados Osmar Terra (RS) e Ronaldo Benedet (SC) concluíram o texto, que será submetido à aprovação da bancada em reunião agora, às 14h.
O manifesto com as “propostas emergenciais do PMDB para o Brasil”, ao qual o Diário do Poder teve acesso, traz dez reivindicações, entre elas o sepultamento do plebiscito, que seria substituído por referendo sobre proposta de reforma política já discutida e aprovada pelo Congresso.
O documento também cobra a implantação de um novo pacto federativo, com repartição de um terço do bolo tributário para cada nível federativo e a destinação de 10% da Receita Tributária Bruta para a saúde e mais 10% para educação.
Apesar de abocanharem cargos na Esplanada e em estatais, os peemedebistas propõem ainda a redução à metade do número de ministérios e cargos de confiança no Executivo Federal.
À seguir, as 10 reivindicações elaboradas pela corrente:
1) Novo Pacto Federativo
. Repartição do bolo tributário de 1/3 para cada nível federativo
. Renegociação das atribuições de cada nível federativo.
2) 10% da Receita Tributária Bruta para a saúde.
. Plano de Carreira, com Concurso Nacional para equipes de atenção básica, já!
3) 10% da Receita Tributária Bruta para a Educação, com melhoria dos currículos e do método Pedagógico baseado em evidências.
4) aumento do rigor das penas para crimes violentos, com o estabelecimento de prisão perpétua.
5) reforma política decidida e votada pelo Congresso, sem necessidade de Plebiscito. Teria referendo popular a posteriori.
6) recall para cargos tanto no legislativo, quanto no executivo e no judiciário.
7) tarifa zero para estudantes e melhoria dos transportes urbanos.
8) renegociação imediata de toas as dividas dos Estados e Municípios com a União, refazendo os cálculos de juros e aumentando o prazo de pagamento.
9) estabelecimento da meritocracia, baseada em resultados concretos, para a população, em todos os níveis da administração pública.
10) redução em 50% do número de Ministérios e cargos de confiança no Executivo Federal.
MEU COMENTÁRIO:

Não é reforma política que o povo em massa, está pedindo nas ruas. O que o povo quer é: moralização nos serviços públicos; melhores condições para saúde, educação, transportes, saneamento básico, reajustes iguais para aposentados e pensionistas, etc; fim do fator previdenciário; fim da corrupção; prisão imediata dos mensaleiros condenados pelo STF; apuração do caso "rosegate", com responsabilização e condenação dos seus implicados; redução drástica do número de Ministérios e do número de Deputados e Senadores, e no mesmo ritmo, para os Deputados Estaduais e para Vereadores; redução dos salários dos mesmos; fim do salário para Vereadores; redução drástica do número de cargos comissionados; redução da menor idade para 14 anos; auditoria na dívida interna e da exportação do nióbio; eliminação de todas as mordomias para Deputados Estaduais e Federais e para Senadores, tais como: eliminação de veículos de representação, de moradias gratuitas, auxílio paletó, engraxates,e outras existentes, limitar a duas passagens aéreas por mês para retorno às suas bases, redução do número de servidores concursados e de assessores do Legislativo, fim da aposentadoria pelo cargo político (eletivo); aposentadoria igual para todos, pelo Regime Geral da Previdência Social; Congresso Nacional (Deputados e Senadores) trabalhando todos os dias da semana, a exemplo de todos os trabalhadores do sistema privado; É disto que o Brasil está precisando e solicitando nas ruas. A reforma política é problema do Congresso Nacional que já tem vários projetos lá em tramitação e nunca deu seguimento. Plebiscito é uma artimanha do Executivo, para fugir aos verdadeiros problemas que afligem o tão sofrido e decepcionado povo brasileiro.



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