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ASSOCIAÇÃO DE CAMINHONEIROS ABCAM ABANDONA REUNIÃO NA CASA CIVIL COM POSIÇÃO DE MANTER GREVE

Associação de caminhoneiros Abcam abandona reunião na Casa Civil com posição de manter greve

Postado em 24 de maio de 2018 às 5:30 pm
RJ, 31/07/2012, Protesto de caminhoneiros em greve fecha a Rodovia Presidente Dutra (BR-116) próximo a Barra Mansa, na cidade do Rio de Janeiro Foto: Pablo Jacob / Agencia O Globo
O presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca Lopes, deixou uma reunião na Casa Civil antes do término na tarde desta quinta-feira e afirmou que a entidade mantém posição de manutenção da greve dos motoristas, mas que outras entidades da categoria aceitaram suspender temporariamente a paralisação.
“Enquanto presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), não entregar projeto votado e assinado pelo presidente (Michel Temer), da minha parte não levanto o movimento”, disse Lopes a jornalistas depois de sair da reunião sem que ela tivesse terminado.
Segundo ele, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, pediu na reunião “voto de confiança” de 15 dias ou um mês para o governo atender a exigência de redução da carga tributária sobre o diesel, o que foi aceito por outras entidades que participam do encontro.
Porém, Lopes se mostrou bastante contrariado com a posição das outras entidades de transporte presentes na reunião.
“Todo mundo acatou a posição do governo…Mas nós representamos 700 mil caminhoneiros, temos 600 sindicatos e 7 federações. Só levantamos o movimento depois que tiver assinada e carimbada a lei que retira dos combustíveis PIS/Cofins e Cide, antes disso nada feito”, disse Lopes a jornalistas.
Além de Padilha e do ministro dos Transportes, Valter Casimiro, e do general Etchegoyen, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), a reunião conta com entidades como Fetrabens, CNTA, Unicam, Sinaceg, CNT, NTU e Federação dos Transportadores Autônomos de Carga.
Mais cedo, Lopes tinha criticado o presidente do Senado em meio a notícias de que ele deixaria Brasília nesta quinta-feira sem discutir a questão da isenção de PIS/Cofins sobre o diesel. Porém, diante da pressão dos caminhoneiros, Eunício decidiu retornar para Brasília e convocar uma reunião de líderes na noite desta quinta-feira.
Segundo a liderança do DEM na Casa, Eunício vai convocar sessão deliberativa no Senado nesta quinta-feira para “tratar da crise dos combustíveis”.
Para Lopes, da Abcam, “o governo quando não quer atender reivindicação, cria grupo de trabalho”, disse ele sobre o prazo pedido por Padilha para conseguir encaixar nas contas do governo federal a isenção dos tributos sobre o diesel.

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