Companhia dos Aposentados

Tribuna dos Aposentados, Pensionistas e Trabalhadores do Brasil

ENFIM, PARECE-NOS QUE A PREVIDÊNCIA GANHARÁ UM MINISTRO DE VERDADE


Prezado Senador Garibaldi Alves:

Enfim, parece-nos que a Previdência ganhará um ministro de verdade, se for confirmada sua indicação para presidí-la. Vossa excelência mostrou-se sempre como um senador calmo, coerente, sem exasperação, surpreendendo a própria sociedade com uma atuação firme e serena, no período em que conduziu com acerto os trabalhos do Senado Federal. Foi sem dúvida o melhor presidente do Congresso.

Vimos líderes partidários quase perderem o equilíbrio diante de atitudes tomadas por vossa excelência, que não se dobrava aos caprichos e vontades deles. Foi vossa excelência um dos poucos com coragem suficiente para questionar o presidente Lula, como naquela manifestação ao vivo que contava com a presença até do senhor Gilmar Mendes, presidente do STF. Vossa excelência questionou-o, deixando o presidente embaraçado diante das queixas de que ele impedia os trabalhos normais do Senado, com o envio exagerado de Medidas Provisórias.

Assim, em nome de 8,3 milhões de aposentados e pensionistas, solicitamos que ao assumir o Ministério da Previdência, vossa excelência adote uma óptica diferente dos débeis ministros anteriores, que pifiamente se acomodaram à conveniência de dar assistência estranhamente diferenciada aos aposentados.

Como vossa excelência naturalmente não ignora, é adotado uma política esdrúxula, covarde, preconceituosa, jamais visto em qualquer outro país. A dois terços de aposentados é dado como correção anual o mesmo índice do salário mínimo, enquanto aos outros aposentados, correspondendo um terço do total cadastrado, é concedido um reajuste muito inferior ao percentual do salário mínimo. Resumindo: É adotado no RGPS dois percentuais diferentes nas correções das aposentadorias(!?).

Há treze anos consecutivos somos lesados nesta perversa prática que já reduziu nossa aposentadoria em mais de 61%, com a ameaça de um fantasma nos assombrando com a redução definitiva dos nossos proventos apenas a 01 salário mínimo, embora, quando ativos, entregávamos como contribuição para a Previdência, vários salários mínimos correspondendo sempre ao total do ordenado recebido.

Aquí fica o incentivo desses aposentados massacrados, na esperança que vossa excelência possa escrever seu nome na história da Previdência, como o único ministro capaz de solucionar uma aberração cometida nas contas daquele ministério, cujos recursos não são destinados somente aos trabalhadores ativos e inativos.

Bola pra frente senador Garibaldi!! Os aposentados esperam muito de vossa excelência.

Feliz Natal e um Ano Novo próspero de sucessos.

Almir Papalardo.

2 comentários:

Correto a sua afirmação , porem nosso caro senador não postulava esse cargo, foi como imposto.Vamos ver sua conduta e ação quando empossado, do mais concordo com sua posição.
O que para nos aposentados é uma faca no pescoço e quem sera o presidente na camara dos deputados , onde temos como candidato nosso algoz o Sr.Vaccareza.

 

DEMOROU PARA SER VERDADE!!! SÃO TODOS IGUAIS.....

Agora ministro, Garibaldi muda opinião sobre fator previdenciário
Na véspera da eleição, senador votou a favor do fim do cálculo para aposentadorias; ao iG,ele reconhece pressões políticas na área

Adriano Ceolin, iG Brasília | 13/12/2010 16:51

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O senador Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), 63 anos, votou a favor do fim do fator previdenciário. Recém indicado pela presidente eleita Dilma Rousseff como ministro da Previdência, ele disse, em entrevista ao iG, que irá rever sua posição.

Em maio deste ano, o Senado derrubou o fator previdenciário -- cálculo criado em 1999 para reduzir o valor das novas aposentadorias concedidas, a fim de aliviar o déficit na Previdência. Às vésperas da eleição, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve de vetar a proposta.

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De iniciativa do senador Paulo Paim (PT-RS), o fim do fator previdenciário ganhou o apoio de seus colegas porque entidades representantes de aposentados e pensionistas pressionaram o Congresso. Na época, Garibaldi foi um dos senadores que apoiou o colega petista.

“Eu votei a favor da emenda do Paulo Paim, inclusive porque foi por unanimidade a votação”, disse Garibaldi. “Hoje eu teria já que me inclinar para uma posição mais moderada”, reconheceu. O novo ministro disse que a presidente eleita -- com quem ele conversou por cerca de 20 minutos -- vê com dificuldades a realização de uma reforma da Previdência.

 

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