Companhia dos Aposentados

Tribuna dos Aposentados, Pensionistas e Trabalhadores do Brasil

APOSENTADOS, PENSIONISTAS, APOSENTÁVEIS DO RGPS


COMENTÁRIO DO ECONOMISTA OSWALDO COLOMBO, A RESPEITO DA MATÉRIA "O RISCO DO FIM DO FATOR PREVIDENCIÁRIO," POSTADO LOGO APÓS ESTE COMENTÁRIO:

Se em 12 anos apenas economizou R$ 10 bilhões, como pode algum idiota acreditar que os gastos irão saltar da forma dita tal qual esse cretino faz questão de divulgar. Nesta tecla, as entidades deveriam se bater. Economizou menos (se verdade for que chegou a tanto) –de 0,5% ao ano em relação à receita total do RGPS. Quando pessoas como Giambiagi (assessor) e José Cechin então ministro da Previdência à época (FHC em seu segundo mandato) implantaram a Reforma Previdenciária – projetaram uma economia de R$ 10 bilhões ano; e não R$ 10 bilhões em 12 anos. Um fiasco. Porque coloco se essa hipotética economia chegou a tanto e os aposentados prejudicados deveriam saber fazer essa conta e não fazem?

 Muitos assim como eu, para ser menos usurpado pelo fator, continuamos a contribuir além dos tradicionais 35 anos de contribuição que fazia parte do contrato original quando iniciei minha vida profissional; assim não só posterguei o meu direito de receber o meu benefício, como continuei a contribuir e sempre por limites elevados para manter a média de tal forma que o valor pecuniário quando requisitasse não caísse tanto. José Cechin é o presidente da Associação Patronal das Empresas de Seguros e Previdência Privada (incluído as ligadas a Bancos); e ele tanto quanto Giambiagi que é uma funcionário público – lotado no IBGE – fizeram parte de um plano para o COMITÊ EXECUTIVO DO PLANO DIRETOR DO MERCADO DE CAPITAIS – Leia-se Bancos/Segurados/ CUT/CGT/ Bolsa de Valores/ Grandes Grupos Financeiros – Este trabalho que é ou será a liquidação portentosa da Previdência Pública, foi entregue ao Ministro Pimentel no último Governo do PT (Lula) – Denunciei isso em vários artigos que estão no meu blog e no Brasil Dignidade – é fácil constatar – assim como a veracidade disto está nas denúncias dos artigos das associações dos funcionários da própria Previdência Social. Cechin e Giambiagi foram remunerados por esse feito surreal. Publicamente e por força de lei existe uma ata - que pode ser lida por qualquer pessoa minimamente interessada e que facilmente poderá comprovar o que coloco acima inclusive tendo em mãos a comprovação que um funcionário público- lotado no BNDES está fazendo trabalho (bico) por fora (isso pode?) Basta seguir o link e até comprovar as entidades participantes.

http://www.bmfbovespa.com.br/Pdf/Plano_23Reuniao.pdf Depois de denúncias deste porte, e num artigo que eu e o Dr. Wladimir Novaes Martinez, o maior especialista em termos jurídicos escrevemos assinando a jornais; blogs etc. contestando até declarações mais fortes que essas que o amigo me remete agora – então feitas pelo próprio Cechin, Tafner, e Giambiagi – os dois últimos ficaram um pouco mais calados; porém do outro lado, tanto as Entidades quanto os aposentados em muito maior envolvimento inócuo, na mesmice, numa mendicância de sucessivas maledicências aos políticos que sejam lá que forem estes ou os que as estes substituírem – acabam por fazer menos a si próprios do pensam. Tanto quanto eu, - no Brasil Dignidade nos expomos abertamente como pelo fato da denúncia acima e contra poderosos, - e dai?

Alguém sai por ai dizendo que a opinião do sujeito que fala essa bobageira pode ser facilmente contestada, aliás, como fiz acima? Qual entidade possui efetiva assessoria de imprensa para contra atacar nessa guerra de informações – esses blogs da choradeira? Da mesmice e até receitas de bolo? Meu amigo eu cansei?

 Quando procurado por repórteres e editores – eu vou ao site do Tesouro destrincho os dados da Previdência e passo para eles – alías cada vez mais superavitário o Urbano – o amigo vê isso publicado por ai? Não, mas no começo do ano quando era natural um mais acentuado déficit geral via até nos noticiários da TV, pois a arrecadação é naturalmente menor – o alarde era geral. As entidades sequer possuem um economista – creio que sequer um estagiário para fazer contas. Veja o saldo primário do subsistema urbano até maio está positivo, e é 86% superior ao que era em comparação ao mesmo período de 2011.

 Certamente o amigo não leu isso em nenhum jornal. O saldo primário do Governo Central no mesmo mês foi de R$ 46,8% bilhões, e o do RGPS – Urbano foi de 7,4 bilhões, note bem, isto representa 15,8% do saldo primário do governo; ou seja, as nossas contribuições previdenciárias (orçamento da seguridade social) – recolhidas por empregadores/trabalhadores/autônomos e facultativos – estão cumprindo o papel de “ajudar” a dar equilíbrio fiscal defendido pelos neoliberais. Você também não lê isso em jornais meu caro, e nenhuma entidade explica isso aos aposentados que o dinheiro deles deveria servir, pelos preceitos constitucionais a cobrir o Orçamento da Seguridade e não ao Orçamento Fiscal. Note ainda outra coisa – um superávit de R$ 7,4 bilhões em maio de 2012 – e José Cechin dá uma “declaração” – press release – matéria paga falando de uma economia de R$ 10 bilhões em 12 anos? Ora trata a todos como idiotas. Se as Entidades não sabem nem falar com os aposentados; para com a imprensa e para com o público em geral elas são mudas ou analfabetas; o que acaba levando ao distanciamento do público alvo que são os aposentados. Dai fazem essas manifestações ridículas e sem grande reflexo. Não é também por outro motivo que a qualidade das discussões nos blogs ou e-mails é a patente falência de qualquer tese que almejasse e tivesse condições de defesa pública. De qualquer forma, pessoas como Cechin tem enorme, mas enorme poder de fogo junto a uma governo altamente corporativista e movimento a interesses, especialmente em ano eleitoral. Deve ser rebatido com veemência e diretamente – nominalmente em artigo equânime, denunciado pela bobagem que disse para que o editor fique alerta – nenhum editor gosta de publicar press release idiota mesmo que tenha contas de publicidades de bancos e seguradoras. Esperemos que os dirigentes das Entidades o façam.Um grande abraço, fique em paz.

Oswaldo






Almir Papalardo publicou em Aposentados, pensionistas, aposentáveis do RGPS.Almir Papalardo4 de Julho de 2012 18:30



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**SÃO TODOS CONTRA O DESGRAÇADO APOSENTADO**



É duro, para nós aposentados, termos que lutar contra todos. Vejam a matéria postada num jornal de grande circulação, de um importantíssimo Estado como o é São Paulo, que teve a coragem de permitir um texto como este nas suas páginas formadoras de opinião. Que posso mais dizer? Tirem as suas conclusões...

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Secretaria Especial de Comunicação Social

Secretaria de Pesquisa e Opinião

Fonte: O Estado de S. Paulo

Data: 03.07.2012

Página: Internet

O risco do fim do fator previdenciário

No momento em que o Congresso Nacional acabou de aprovar a Lei 12.618/2012 que criou a Fundação

de Previdência Complementar do Servidor Público Federal (Funpresp) para equilibrar as finanças da

previdência pública, vários parlamentares se movimentam para extinguir o fator previdenciário, que

tem por finalidade, igualmente, equilibrar as finanças da previdência privada e do INSS.

O fator previdenciário foi criado em 1999. Trata-se de uma regra que reduz o valor da aposentadoria

para quem se aposenta precocemente e aumenta aquele valor para quem se aposenta mais tarde.

A Previdência Social estima que, desde que entrou em vigor (2000), a medida ajudou a economizar

cerca de R$ 10 bilhões. Numa eventual extinção dessa regra, a despesa será galopante. Segundo o exministro da Previdência Social José Cechin, só no primeiro ano o gasto adicional será de R$ 4 bilhões.

A partir dali, o montante irá escalando, ano a ano, de forma que no 24.º ano a despesa atingirá a

fabulosa soma de R$ 40 bilhões anuais - sem nenhuma garantia de receita correspondente. Ou seja, os

estragos ao longo do tempo serão de grandes proporções. O Brasil correrá o risco de ter de desviar

recursos da educação e da saúde para acudir o déficit da Previdência Social ou, alternativamente, criar

mais impostos, aumentando a já pesada carga tributária.

É preciso avaliar as graves consequências de propostas desse tipo. O INSS já apresenta um déficit

colossal - que ronda a casa dos R$ 50 bilhões por ano. Somando-se essa quantia ao déficit da

Previdência Social do setor público, que também é estimado em R$ 50 bilhões, o governo está sendo

forçado a buscar no mercado nada mais, nada menos do que R$ 100 bilhões todos os anos. Imaginem o

que será sem o fator previdenciário! São números estratosféricos e que exigem a mais absoluta cautela.

A irresponsabilidade do presente pode condenar a proteção das gerações futuras, desequilibrando, de

uma vez por todas, as finanças públicas - um imenso retrocesso.

Ao contrário do que ocorre na maioria das nações, no Brasil, não há idade mínima para se aposentar.

Nos países mais avançados, além de haver idade mínima, ela está subindo. Na França, o governo

elevou a idade mínima de 60 anos para 62 anos. Na Espanha e em Portugal é de 65 anos. Na Alemanha

é de 67. Nesses países, qualquer trabalhador pode se aposentar antes dessa idade, mas receberá um

valor menor, pois, afinal, ele viverá por muito tempo como aposentado. No caso da Alemanha, por

exemplo, a redução é de 0,3% para cada mês de antecipação da aposentadoria. Na Espanha, é de 8% ao

ano. No Brasil, na ausência de idade mínima, muitas aposentadorias ainda ocorrem em pessoas que têm

pela frente uma longa sobrevida à custa da Previdência Social.______________________________________________________________________77

Secretaria Especial de Comunicação Social

Secretaria de Pesquisa e Opinião

Fonte: O Estado de S. Paulo

Data: 03.07.2012

Página: Internet

Os que clamam pela extinção do fator previdenciário alegam injustiça para com os trabalhadores que se

aposentam mais cedo. O argumento não procede, pois, sendo mais novos, eles viverão por mais tempo

como aposentados. Os que se aposentam mais tarde, sendo mais velhos, fazem jus a um valor maior,

pois viverão menos tempo como aposentados. Nada mais justo.

Há ainda os que invocam a improcedência da revogação do direito dos que estavam no sistema antigo.

O tema é controverso, mas, ao que se sabe, a lei brasileira não reconhece a mera expectativa de direito.

O governo parece estar atento em relação à tentativa ensaiada por grupos de deputados federais. O

assunto já foi vetado pelo ex-presidente Lula e, segundo notícias da imprensa, seria vetado pela

presidente Dilma. Os dois sabem que o fim do fator previdenciário representará um enorme desastre

nas finanças públicas e reduzirá sobremaneira a confiança no futuro da economia brasileira. O ministro

Garibaldi Alves Filho dispõe de todos os cálculos para mostrar que essa tentativa é devastadora para a

Previdência Social.












1 comentários:

Bom dia,

Acho tudo injusto, esse monstro que FHC criou, engole+- 40% da renda do aposentado, e que papo esse de idade minima para aposentar se aqui no Brasil a pessoa que tem 40 anos para o mercado é considerado velho, é FORÇAR DEMAIS.
Fator previdenciario é um fardo pesado demais para o aposentado ,

 

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