Companhia dos Aposentados

Tribuna dos Aposentados, Pensionistas e Trabalhadores do Brasil

LUZ, PAZ, SAÚDE E ESPERANÇA

Caro amigo Oswaldo e demais aposentados,(*)

Irei direto ao foco, sem querer ser indelicada.

Sindicatos, Federações, Confederações quaisquer que sejam não merecem minha confiança.

A maioria de seus lideres (para não generalizar, pois poderia cometer injustiças) faz conluios com os governos, partidos e com quem quer que lhes possam conceder benesses.
Distorcem o significado de 'representatividade' e, ao fim e ao cabo, falam e agem como 'políticos' - muitos mesmo, usam suas posições para eles mesmos se tornarem políticos.

O interesse que deveriam ter em realmente DEFENDER os direitos dos que legalmente representam, são deixados de lado por seus próprios interesses.

Não aceitam críticas de quem quer que seja (mesmo capacitada para fazê-lo) e esteja apenas interessada em ajudar 'por ajudar' , como eu.
Estou , repito, há muitos mais anos a trabalhar em prol dessa classe (desde antes mesmo de formar-me em Direito), pois INJUSTIÇAS CAUSAM-ME PROFUNDA INDIGNAÇÃO - e os aposentados e pensinistas têm sempre sido desrespeitados, vilipendiados, abusados, injustamente acusados de (sic) serem a causa dos deficits por TODOS os governos, à exceção do de VARGAS.

Trabalho na tentativa quase infrutífera para modificar as leis injustas. Busco o Direito Justo bem antes da instituição desses sindicatos. Há muito escrevi:

“Constante e incessantemente tenho como objetivos primaciais: a bondade, a solidariedade, o bem, o amor universal e a JUSTIÇA”.

De forma nada delicada, o presidente da COBAP, sem mencionar meu nome, a mim referiu-se em um de seus artigos como se estivesse eu a querer o DESFAZIMENTO, a DESUNIÃO existente nos grupos criados pelos senhores, amigos. Além de grosseiro, faltou com a verdade.
Como se não bastasse, tampouco a Confederaçõa que preside fez o que poderia ter feito.

Escrevi diversas vezes que tudo o que pleiteam deveria ter sido exigido ANTES das eleições. O próprio PAIM, teria conseguido - não tivesse tido o apoio da maioria dos aposentados. Agora eleito, político que é - continuará com a bandeira daqueles que o elegeram. Não saiu do PT, como o fez o Senador FLÁVIO ARNS. Poderia ele também tê-lo feito. Pois o reelegerão.

Onde a firmeza que deveria ter a COBAB e mesmo as Federações e Sindicatos?
Qual a razão que não exigiram de PAIM um compromisso firmado em cartório para que atuasse ?Estejam certos de que se tivessem feito essa exigência, o senador aceitaria - pois não iria querer deixar a política.

Perdeu-se a maior das probabilidades de fazer o Fator Previdenciário ser retirado .

Agora, o que dizem os lideres acima mencionados? Que se pronunciem !

Finalizo afirmando que não deixarei de trilhar o Caminho de quase toda uma vida. Portanto, contem comigo naquilo que posso e sei fazer.

Reitero uma vez mais: não entrarei em movimento algum no qual estejam presentes lideres sindicais quaisquer que sejam.

A bem da verdade: examinem, estudem e cheguem às suas próprias conclusões sobre o que de bom e que tenha significado, que essas instituições realmente lhes trouxeram desde sua instituição?..

Por gentileza, entendam, 'Sindicatos, Federações e Confederação', para mim, nada têm a ver com entidades de classes, como a Ordem à qual pertenço.

Fraternais abraços para cada um de vocês, desejando-lhes que decidam pelo melhor.

Que escolham uma nova forma de aglutinação, com um verdadeiro lider: inteligente, capaz, corajoso, que saiba expressar-se muito bem (para poder inclusive, dirigir-se às autoridades e mesmo ocupar a Tribuna do Congresso Nacional e convencer os que lhe ouvirem- o dom da Oratória é fundamental) . Que seja também firme em suas posições e, acima e além coloque a dignidade e os interesses de todos, acima de si mesmo.

Sim, pois terão que ter um representante à ALTURA da grande responsabilidade que terá.


LUZ, PAZ, SAÚDE, FÉ e ESPERANÇA!
Mirna Cavalcanti de Albuquerque

São Paulo, 13 de novembro de 2010.

Cara Mirna e demais amigos

Abro este e-mail com as palavras que encerrou o seu com intuito de em sendo possível continuá-lo
LUZ, PAZ, SAÚDE, FÉ e ESPERANÇA! E acrescentaria Dignidade a nossa causa.

Não foi sé a você que estas entidades se referiam. Notadamente ambos fomos alvos e vou piorar a qualificação ou comparação que os faz a de políticos; pois políticos – são políticos e agem com tal – esses estão travestidos de defensores de direitos de trabalhadores e aposentados e negociando nos porões do Poder por interesses próprios.

Sabes bem que a causa da Previdência Social se divide em RGPS URBANO, RURAL e o RPPS Federal, e a qualquer cidadão de bom senso caberia separar para análise e encontrar as eventuais distorções. Estas estão já foram vistas e detectadas. Economistas como eu, demostram de forma cabal e tão apenas desejo continuar em ambiente alheio a políticos e a sindicatos e onde haja efetiva ordem de um Movimento Cívico que por cabal e expressas demonstrações em manifestos estudos e trabalhos se faça presente em mesas decisórias, de quem possa opinar e deliberar com isenção, e de quem possa dar publicidade à causa – fator que nos faltou e muito pelo flagelo que foram estas entidades e mesmo porque os parlamentares sequer gozam de prestígio na coerência do que afirmam. Vimos e vemos notórias imbecilidades, a própria Senadora Marina Silva, Artur Virgílio no dia seguinte ao votarem a favor da MP 475 disseram que se fossem o presidente Lula vetariam. Deputados que se colocam em defesa do fim do fator, e do reajuste condigno aos aposentados e de outro lado agilizam com enorme denodo outros projetos de lei mais caros ao Tesouro e que onerarão muito mais as contas publicas e consolidadas da Previdência Brasileira favorecendo ao RPPS (veremos neste final de ano). Sabe prezada Mirna, e demais, eu ainda sou um daqueles economistas inconformados com a redação de determinados Projetos de lei como a média curta de 36 meses no PL 3299/08 (extinção do fator) – parece posta ali para pedir dar justificativa ao veto, não é só minha opinião é do IPEA depois que coloquei em papel. A nova legislatura no Congresso não é confiável e é pior que a anterior, até Sarney querem manter na presidência do Senado. A principio devemos nos valer tão apenas de caminhar passo a passo; e substanciado por ações ou posições de denodo cívico com assertivas legais e expressando números, contestando de forma cabal, levando ao público e à mídia e buscando mais adeptos; mas de forma mais organizada possível onde blogs como o vosso, sites, possam conter o mais preciso material e sempre consonante ao mesmo ideário. Ontem eu avisei ao amigo Aguinaldo, pois fui avisado por outro membro do grupo, foi postado recentemente no blog do ASOV uma comparação de perdas entre aposentados que ganham acima do piso com os que ganham o piso errada, tão apenas calculada pela diferença aritmética das porcentagens e não acumulada. Concordo em gênero e grau não devemos propagandear políticos e entidade sindicais.

Como brilhante advogada que é - também sabe que boa parte da questão pela qual lutamos passa pelo entendimento Constitucional, e que até foi modificado por legislação secundária criando a DRU e alterando destinação direta de receita ou arrecadação da previdência para o Tesouro, assim aquilo que ora se paga como aposentadoria e que tem como origem um fundamento contributivo mistura-se com benefícios assistências que não tem fundamento contributivo. Digo sempre que fazem um balaio de gatos, e com a transferência de receitas próprias da Previdência, expropriam-lhe o caixa, e assim tudo que o INSS paga torna-se despesa como se aos aposentados fossem com o “pires” na mão pedir o que lhes cabe por direito. Tal “fenômeno” não concerne aos aposentados ou ex-contribuintes do RGPS Urbano; mas também a mais de 38 milhões de trabalhadores inscritos (Urbano); e como o Movimento Dignidade aos Aposentados e Trabalhadores do Brasil informou na proposta de governo enviada ao candidato Serra. Estima-se em 23 milhões contribuindo acima de um salário mínimo. 4 a 5 milhões de trabalhadores que em pouco tempo se aposentarão, e igualmente serão prejudicados pela mesma forma reajuste além de serem forçados a contribuir por tempo suplementar ampliando o respectivo fundo previdenciário (ou de capitalização) para escaparem do efeito redutor e nada receberão a mais por isso.

Isto é a tese e âmbito da causa. Ao âmbito refiro-me quem dela deva participar e saber desde já a quem ter como oponente.

Estou recebendo sugestões de vários dos amigos, e agora me valendo do e-mail de Mirna para responder. Contra quem iremos lutar? A quem devemos convencer?

Até aqui lutamos contra nós mesmos buscando adeptos, e consenso, achando que todos envolvidos deveriam aderir e sem mesmo colocar no próprio nome do Movimento os que mais aptos poderiam aderir. O Dignidade aos Aposentados e Trabalhadores, enviava perto de 3 mil e-mail a participantes dos quais 2/3 eram ainda contribuintes (trabalhadores).

Lutamos e nos esmeramos em falar de Lula, alguns adoraram e veneraram deputados e Senadores e eles nada – literalmente nada fizeram. Não fosse o Deputado Fernando Coruja que não aguentou tanta e vergonhosa conspurcação no Congresso e abriu mão e não mais se candidatou; apresentou uma emenda à MP 475, senão Lula nem teria sido posto a prova. O resto foi só jogo de cena.

Antes de tudo acho que precisamos nos reavaliar, para mudar o resto.
E doravante embasar o que despacharmos é de forma concatenada e disciplinada. Ostentar o símbolo do Movimento trará responsabilidade a cada um e ao Grupo e por isso exige-se compromisso. Nosso primeiro embate e que será uma jornada longa, pois antes de qualquer coisa haverá uma medição de forças no Congresso e ninguém sabe quem é quem ainda – deveremos montar um sistema de informação com qualidade à sociedade, seja em manifestos e trabalhos. Temos que falar a muitos, saber falar e o que falar e quando falar, e acima de tudo para quem falar.

Não há gloria alguma ou efeito (barrado por barreiras AntiSpam) enviar e-mails com cópias a muitas pessoas para falar o que já se sabe e muitas vezes em momento inoportuno. Há de se ter método e disciplina.

Aos que me leem não faltam excelem escritores de manifestos que inflam ânimos na hora de uma manifestação apropriada e planejada; não faltam intelectos para difundirem visões e trabalhos. Temos que permear o campo; torná-lo uma base mais alicerçada aos nossos objetivos. As adversidades devem ser compreendidas levadas em conta e tornarem-se nossas aliadas.

Prezados, fico feliz com a participação da Mirna Cavalcanti, grande escritora e advogada, e continuo colhendo mais opiniões daqueles que se manifestam assertivamente “QUERO PARTICIPAR”
Um abraço e um ótimo fim de semana
Oswaldo Colombo Filho

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