Ademar Traiano
Um iceberg de fracassos
Publicado: 6 de junho de 2014 às 22:07 - Atualizado às 9:09
Com uma taxa Selic em 11%, um PIB-pigmeu de 0,2% no
primeiro trimestre (projetando um PIB-nanico de 0,8% para 2014), e uma
inflação sempre roçando o teto de 6,5% da meta, o fracasso da gestão
econômica do PT dos anos Dilma Rousseff não é questão de opinião – é um
fato concreto. Mas o desastre da economia é apenas a ponta visível de um
iceberg de fracassos.
O descontentamento com o governo do PT é total. A desaprovação pela maneira como Dilma Rousseff enfrenta problemas básicos do país é muito elevada. Nada menos que 86% repudiam o jeito com que o governo do PT lida com a corrupção. Outros 85% condenam o tratamento que se dá ao problema da criminalidade. A corrupção no meio político, a segurança e a saúde são as maiores preocupações depois da inflação, segundo o Pew Research Center.
O descontentamento popular com os problemas relativos à saúde pública atinge 85% dos brasileiros, as questões de transporte público incomodam 76%, a política externa – baseada em bizarras parcerias esquerdistas – é mal vista por 71%. Outros 71% avaliam mal a educação, a Copa do Mundo é criticada por 67%, o combate à pobreza por 65% e a condução da economia por 63%.
O desalento é geral. Até quem acredita que melhorou de vida nos últimos anos desconfia que sua renda vá parar de aumentar e pode vir a cair. Contra esse tsunami de descontentamento e desconfiança, o que o PT pôde oferecer foi uma propaganda terrorista, sugerindo que as coisas poderiam ficar ainda piores se os petistas fossem despejados de suas bocas ricas, de seus cargos, de suas mordomias e mandados de volta para a oposição.
O Partido dos Trabalhadores, aliás, é um caso à parte. Para quem achava que o episódio do mensalão era o ponto mais baixo a que o PT poderia chegar, uma surpresa. Em São Paulo se descobriu que o partido tem até uma ala ligada ao PCC.
As distorções que se avolumam no modelo petista decorrem do fato que o poder pelo poder é o viés único desse modelo. O partido necessita da máquina do Estado para se manter e sustentar os milhares que o parasitam. Para se manter no poder, o PT, conforme já demonstrou várias vezes, é capaz de tudo. Nada o detém.
Na comparação com os outros países emergentes ou com nossos vizinhos latinos, o vexame petista é de assustar. Com uma média anêmica de crescimento de 2% (que pode cair ainda mais se as sinistras previsões para 2014 se confirmarem), o Brasil do PT é um fiasco. A média de crescimento dos emergentes é de 5,2%, e da América Latina, de 3,2%.
Os números da pesquisa Pew e o PIB-nanico de 0,2% no primeiro trimestre indicam que o país está sem rumo, querendo mudanças. Os índices de emprego, único setor em que o Brasil navegava “milagrosamente” tranquilo em um oceano de índices negativos, começa a revelar sua verdadeira face, com a liberação da chamada Pnad Continua.
A Pnad Continua é aquela pesquisa que a senadora Gleisi Hoffmann (PT) tentou impedir a divulgação, com manobras no Senado. A Pnad Continua é uma pesquisa mais ampla que revela um quadro mais sombrio da situação do emprego no Brasil. O Brasil registrou taxa de desemprego de 7,1% no primeiro trimestre deste ano, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O número representa alta em relação ao trimestre imediatamente anterior, quando o indicador ficou em 6,2%.
Outro dado alarmante é a produção industrial brasileira, que caiu 0,3% em abril em relação a março, e recuou 5,8% na comparação com o mesmo mês do ano passado, conforme divulgou o IBGE. Pode fechar o ano com crescimento negativo.
O balanço que se pode fazer de tudo isso é simples. Existe uma grande vontade de mudar. A incompetência levou o país a uma situação limite. Os indícios sugerem que, em lugar de correção de rota, a presidente Dilma Rousseff pensa em aprofundar esse modelo fracassado, caso seja reeleita. O momento é propício para a oposição oferecer uma alternativa a esse desastre anunciado.
Ademar Traiano é deputado estadual pelo PSDB do Paraná e líder do governo Beto Richa na Assembleia Legislativa
O descontentamento com o governo do PT é total. A desaprovação pela maneira como Dilma Rousseff enfrenta problemas básicos do país é muito elevada. Nada menos que 86% repudiam o jeito com que o governo do PT lida com a corrupção. Outros 85% condenam o tratamento que se dá ao problema da criminalidade. A corrupção no meio político, a segurança e a saúde são as maiores preocupações depois da inflação, segundo o Pew Research Center.
O descontentamento popular com os problemas relativos à saúde pública atinge 85% dos brasileiros, as questões de transporte público incomodam 76%, a política externa – baseada em bizarras parcerias esquerdistas – é mal vista por 71%. Outros 71% avaliam mal a educação, a Copa do Mundo é criticada por 67%, o combate à pobreza por 65% e a condução da economia por 63%.
O desalento é geral. Até quem acredita que melhorou de vida nos últimos anos desconfia que sua renda vá parar de aumentar e pode vir a cair. Contra esse tsunami de descontentamento e desconfiança, o que o PT pôde oferecer foi uma propaganda terrorista, sugerindo que as coisas poderiam ficar ainda piores se os petistas fossem despejados de suas bocas ricas, de seus cargos, de suas mordomias e mandados de volta para a oposição.
O Partido dos Trabalhadores, aliás, é um caso à parte. Para quem achava que o episódio do mensalão era o ponto mais baixo a que o PT poderia chegar, uma surpresa. Em São Paulo se descobriu que o partido tem até uma ala ligada ao PCC.
As distorções que se avolumam no modelo petista decorrem do fato que o poder pelo poder é o viés único desse modelo. O partido necessita da máquina do Estado para se manter e sustentar os milhares que o parasitam. Para se manter no poder, o PT, conforme já demonstrou várias vezes, é capaz de tudo. Nada o detém.
Na comparação com os outros países emergentes ou com nossos vizinhos latinos, o vexame petista é de assustar. Com uma média anêmica de crescimento de 2% (que pode cair ainda mais se as sinistras previsões para 2014 se confirmarem), o Brasil do PT é um fiasco. A média de crescimento dos emergentes é de 5,2%, e da América Latina, de 3,2%.
Os números da pesquisa Pew e o PIB-nanico de 0,2% no primeiro trimestre indicam que o país está sem rumo, querendo mudanças. Os índices de emprego, único setor em que o Brasil navegava “milagrosamente” tranquilo em um oceano de índices negativos, começa a revelar sua verdadeira face, com a liberação da chamada Pnad Continua.
A Pnad Continua é aquela pesquisa que a senadora Gleisi Hoffmann (PT) tentou impedir a divulgação, com manobras no Senado. A Pnad Continua é uma pesquisa mais ampla que revela um quadro mais sombrio da situação do emprego no Brasil. O Brasil registrou taxa de desemprego de 7,1% no primeiro trimestre deste ano, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O número representa alta em relação ao trimestre imediatamente anterior, quando o indicador ficou em 6,2%.
Outro dado alarmante é a produção industrial brasileira, que caiu 0,3% em abril em relação a março, e recuou 5,8% na comparação com o mesmo mês do ano passado, conforme divulgou o IBGE. Pode fechar o ano com crescimento negativo.
O balanço que se pode fazer de tudo isso é simples. Existe uma grande vontade de mudar. A incompetência levou o país a uma situação limite. Os indícios sugerem que, em lugar de correção de rota, a presidente Dilma Rousseff pensa em aprofundar esse modelo fracassado, caso seja reeleita. O momento é propício para a oposição oferecer uma alternativa a esse desastre anunciado.
Ademar Traiano é deputado estadual pelo PSDB do Paraná e líder do governo Beto Richa na Assembleia Legislativa
Comentários:
- Odoaldo Vasconcelos Passos Passos · Quem mais comentou · Trabalha na empresa AposentadoChegou o momento da mudança. Está muito bem provado pela pesquisa do Instituto Pew Research Center. A paciência dos brasileiros chegou ao limite. Chega de incompetência, corrupção, enganação e falta de um projeto para o Brasil. O único projeto que eles criaram foi o de perpetuação no poder. Graças a Deus, esse projeto está sendo desarticulado e em outubro, ele será sepultado. Fora PT, Dilma, Lula e caterva!
- Rosa Casta · Quem mais comentou · Colégio Visconde de Porto SeguroPois é. E se for reeleita ela cala a imprensa, institui " conselhos populares" teleguiados petistas e instala-se o bolivarianismo no país. Fora Dilma ! Fora PT !
- Maria Tereza · Quem mais comentou · Economista na empresa Ministerio do TransporteTudo de ruim tem neste país, daí o descontentamento geral neste partido petralha. Não podemos deixar esta petralhada aprofundar nenhum modelo, nós brasileiros temos que banir para sempre este PT da corrupção, dos absurdos, da VERGONHA NACIONA.L. . Não merecemos mais iceberg , não podemos ser uma Venezuela, Cuba , Argentina. Acorda Brasil, vamos votar em AÉCIO NEVES nosso Presidente do Brasil.
- Geraldo Antonio Flores Leao · FACULDADE DE ENGENHARIA GENERAL NUNO LISBOA.Os comunistas cubanos estão chegando.
- José Luis Bernardes · Diretor na empresa Easyware Desenvolvimento em Informática LtdaVamos à luta. Não ao PT.
- Marcirio Ferreira de Souza · Quem mais comentou · Trabalha na empresa EmpresárioNão podemos nos dar ao luxo de cruzar os braços. Pois a pesquisa do instituto americano não deixa margem à dúvidas; é tirar o PT do poder ou em caso contrário estamos literalmente lascados, sem perspectiva nenhuma de futuro para o país e nós brasileiros. O primeiro passo na direção de tentar implantar o modelo chavista aqui já foi dado, com a edição desse malfadado decreto no último dia 24/05; que a oposição tem obrigação de impugnar.
- Joao Alberto Bodanese · Quem mais comentou · UfpelOs PTRALHAS demonstrarão que não tem competência para administrar uma nação. O LULADRÃO foi outro quando assumiu a presidência deu continuidade a gestão do FHC. Entregou o seu legado ou herança maldita a incompetente da atual gestora.
- Enio José de Faria · Escola Superior de Agricultura e Ciencias de MachadoConcordo com todo conteúdo deste artigo. Em suma, contra fatos não tem argumentos. A única coisa boa para 2015 é o PT fora do governo, e depois é limpar a sujeira que ele vai deixar.
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