25/06/2015 20:17
Se
a regra tivesse sido aplicada desde 2007, o patamar da despesa teria
aumentado, em média, cerca de R$ 8,1 bilhões ao ano até 2015
Da
Redação (Brasília) – O impacto da vinculação do reajuste dos benefícios
acima do piso previdenciário ao salário mínimo irá depender do ritmo de
crescimento real do PIB, pois a regra de reajuste prevê correção pela
inflação, medida pelo INPC, mais um ganho real equivalente ao
crescimento de dois anos anteriores. De modo geral, para cada incremento
de 1% dos benefícios acima do salário mínimo há um aumento da despesa
de cerca de R$ 2 bilhões por ano.
Em
uma simulação do Ministério da Previdência Social, considerando que a
regra fosse utilizada desde 2007, foi estimado que, apenas no ano de
2015, a despesa adicional seria da ordem de R$ 73,2 bilhões (ver tabela).
Portanto, em nove anos, a adoção da regra teria elevado o patamar da
despesa, em média, ao ritmo estimado de R$ 8,1 bilhões por ano.
Embora
o impacto dependa do ritmo de crescimento econômico, esta simulação
deixa claro que, em um período de forte aumento real do PIB, a adoção da
nova regra, em especial a médio e longo prazos, tende a ser explosiva,
com um crescimento insustentável da despesa do Regime Geral de
Previdência Social (RGPS).
Estimativa
da Despesa do RGPS no período de 2007 a 2015 com adoção de reajuste dos
benefícios acima do piso previdenciário igual ao salário mínimo (em R$
milhões)
Ascom/MPS
(61) 2021-5109
Não!
Não está certo nem mesmo sendo apenas uma inventada Estimativa. Não
está correto, é muito injusto e inaceitável este castigo imposto a um
terço dos aposentados do RGPS-iniciativa privada. Esta fajuta planilha
apresentada, com o intuito de querer justificar o injustificável, mantém
uma discriminação cerrada em cima dos aposentados atingidos, que por
força das suas maiores contribuições ao INSS, conquistaram o direito de
ter suas aposentadorias melhoradas. O teto máximo pago pela Previdência
Social, que já foi de até 20 SM, foi reduzido para 10 e, hoje, é de
apenas mais ou menos 06 SM. E é acima de tudo um grande engodo, porque
aposentado nenhum conseguirá manter-se nesta faixa. É um escorregadio
"pau de sebo", submetendo o segurado a escorregar cada vez mais,
atingido pela armadilha na atualização de seus proventos, corrigidos com
dois percentuais de reajustes diferenciados! Eu também posso apresentar
uma planilha, esta sim, com valores consolidados, onde podemos
visualizar que os aposentados já sofreram um alarmante corte de 80,21%
nas nossas aposentadorias. A ágil equipe econômica do governo, em vez de
acomodar-se, tinha por obrigação arranjar recursos financeiros para
não prejudicar velhos aposentados, que mereceriam ter um fim de vida
mais digno e meritório. Como assim proceder? É muito fácil: parem de
desviar recursos da Previdência, cobrem com eficiência os atuais
devedores do INSS e, lembrem-se, que já foram desviados dos cofres da
Previdência 3,5 TRILHÕES sem que este astronômico valor retornasse para a
Previdência, o que evitaria transformar aposentados em "boi de
piranha"! Paga o justo pelo pecador...
Almir Papalardo
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