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QUAIS CUIDADOS TOMAR PARA NÃO CAIR NO GOLPE CONTRA APOSENTADOS?




por Vivo Seu Dinheiro

Quais cuidados tomar para não cair no golpe contra aposentado?

Você, provavelmente, já ouviu na mídia de alguns casos de golpe contra aposentado e pensionista. Na maioria das vezes, trata-se de associações fraudulentas e advogados mal intencionados que cobram taxas abusivas para defender os direitos de seus clientes, ou até mesmo, pedem adiantamento de seus honorários e depois desaparecem.

Confira dicas para não cair no golpe contra aposentado

“O primeiro passo que se deve tomar é a busca por informações sobre os nossos direitos. Atualmente, a internet está cheia de artigos escritos por advogados e outros profissionais do Direito que procuram informar as pessoas a respeito disso. Se tivermos conhecimento, nem que seja um pouco, será bem mais difícil ser enganado”, afirma a advogada previdenciária e administradora do site Adblogando, Alessandra Strazzi.
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Cuidado com propostas que parecem mal explicadas. Foto: iStock, by Getty Images
Outro cuidado importante para não cair em um golpe contra aposentado, segundo Alessandra, é procurar saber as referências da pessoa que se está contratando. É melhor consultar um profissional que seja indicado por alguém que você confia e que ficou satisfeito com os serviços prestados do que um advogado que não conhece só porque recebeu uma recomendação pelo correio.

“A prática de envio de correspondência não solicitada, panfletagem e spam é abominada pela Ordem dos Advogados do Brasil. A propaganda deve ser sempre discreta e não invasiva. As associações que enviam cartinhas ou não são formadas por advogados ou, se são, não estão preocupadas com as normas éticas da OAB, devendo ser evitadas”, adverte a advogada.

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O profissional contratado é, de fato, um advogado?

Para responder essa questão você deve consultar o site do Cadastro Nacional de Advogados da OAB. Nesse endereço, a pesquisa pode ser realizada por meio do nome, número de inscrição pelo conselho seccional (estado).

“Consulta jurídica e sobre seus direitos podem ser feita somente por advogados. Por isso, converse bastante com o seu na primeira consulta e tire todas as suas dúvidas. Caso ele não tenha paciência para respondê-las, talvez não seja interessante contratá-lo”, aconselha Alessandra Strazzi.

Qual é o valor que deve ser cobrado pelos honorários advocatícios?

Os advogados estão obrigados a cobrar um preço mínimo e máximo por seus serviços. Para balizar os preços, a OAB estipula por meio de tabelas o valor mínimo exigido pelos advogados de cada Estado.
“A OAB de São Paulo determina, para causas previdenciárias, o mínimo de 20% a 30% sobre o valor econômico da questão. O valor máximo não pode ultrapassar 50% em qualquer Estado”, explica a advogada especialista em direito previdenciário.

O contrato dos honorários, assim como outro qualquer, deve ser combinado entre as partes envolvidas. No dia em que você for fazer a sua primeira consulta, pergunte sobre valores e tente estabelecer um preço menor.  Se, ainda assim, ficou insatisfeito, procure por outro profissional.
Agora, muito cuidado caso o contrato não esteja sendo cumprido, e o valor cobrado seja maior que combinado.

“Para situações como essas, existem dois caminhos. O primeiro é discuti-lo no juízo cível (será necessário contratar outro advogado, que entrará com um processo contra o primeiro advogado). E, o segundo é por meio de um registro de uma reclamação no Tribunal de Ética e Disciplina da OAB, que poderá instalar um processo ético disciplinar contra o profissional”, explica Alessandra.
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