Sobre responsabilidades e irresponsabilidades
Postado por Maia sob Uncategorized
Há
 mais de 10 anos tramita a ação civil pública do caso AERUS, ajuizada 
pelo SNA, demais Sindicatos, FENTAC e AAPT. Durante esse período muitos 
duvidaram de seu resultado, muitos sequer se interessaram e muitos, 
inclusive, apostaram contra.
Hoje,
 efetivamente, temos um resultado. Os pagamentos iniciaram e, por 
questões de recursos da União e questões processuais, ainda estamos 
aguardando as próximas liberações de valores referentes à antecipação de
 tutela.
Já
 escrevemos isso no blog, mas não custa repetir. Temos que ter calma. O 
processo não possui o prazo que nós gostaríamos. E, para exemplificar, 
basta pensarmos que somente em primeira instância o processo permaneceu 
por 10 anos, sem qualquer liberação de recursos.
Em segundo grau, no entanto, ainda não completamos 2 anos e já houve liberação de recursos.
Por
 isso, temos que aguardar, com calma, as próximas definições do 
Desembargador Daniel Paes Ribeiro. Temos que respeitar os ritos 
processuais. Temos que ser responsáveis.
Temos recebidos alguns e-mails sobre interferências na ação civil pública, exatamente por pessoas que nela estão contempladas, sem a autorização ou mesmo conhecimento dos patronos da causa.
Isso
 é de uma irresponsabilidade gigantesca. Interferir no processo coloca 
em risco tudo o que já foi feito, especialmente em uma fase processual 
tão delicada como a atual.
Essas
 atitudes, além de irresponsáveis, são egoístas, visam interesses 
particulares, sem ponderar sobre a coletividade ou mesmo na estratégia 
coletiva até então desenvolvida.
Esperamos
 que tais interferências cessem imediatamente. Não se admitirá que 
alguns, por seus interesses particulares e sem qualquer discussão com o 
grande grupo ou mesmo com os patronos da causa, interfiram e ponham em 
risco anos e anos de trabalho e sofrimento.
Reafirmamos,
 ao final, que sempre estivemos prontos a receber os pedidos de reunião 
dos Sindicatos, da Federação e da AAPT para esclarecimentos.
José Paulo de Resende

 
 
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