APOSENTADOS SEM ATENDIMENTO NA DEFENSORIA PÚBLICA FEDERAL

À Defensoria Pública - Geral da União e a do Rio de Janeiro.


Ilmos Senhores Defensores.


Passo a narrar aqui o acontecido, hoje dia 13/05/2011, na Defensoria Federal no endereço acima mencionado.

Diante da divulgação de que este juizado é para ajudar à população, mais precisamente aos aposentados, me dirigi para lá, então preocupada na questão da prescrição de Revisão de Benefício, às 8:00 horas da manhã.

Um detalhe importante: encontro-me recém operada (retirada de vesícula), certamente que levei o relatório do Hospital, para garantir uma prioridade.

Peguei uma senha com número 6, tendo que passar pela triagem. Ao chegar a minha vez,a atendente, não anotei o nome, de cara já nos d ispensou, minha filha me acompanhava.

Esta alegou que o agendamento de Revisão de Benefício, somente seria para 2013. ??????????????

Diante da situação, minha filha que é advogada, não previdenciária, perguntou se o defensor poderia orientá-la na inicial, seria mais fácil, ela tentaria entrar com o processo. A resposta, inicialmente foi: Aguarde que não tem nenhum defensor.

Quando este, ou esta chegou, mais ou menos 9:30 horas, esta atendente nos informou que ele não concordou em ajudar.

Mandou que aguardássemos outro defensor.

Fomos tomar café, quando voltamos foi confirmado que não atenderiam.

Saí para pensar e minha filha teve que ir embora.

Voltei.

Peguei outra senha, número 22, esta se encontra em meu poder, me dirigi a outra atendente que se chama Mônica. Esta atendente, ao me dirigir a ela, mandou que eu aguardasse a 1ª (primeira) e esta primeira sumiu do seu lugar e estava demorando, então tentei mostrar-lhe meu documento para que eu pudesse ser atendida por ela, esta o ignorou, tornou a repetir para eu aguardar.

Tentei lhe explicar que eu precisava que algum defensor me explicasse o que seria o código que um Advogado havia escrito a título de informação sobre a minha Revisão, que é “FPREV-RT2” e que eu gostaria de resolver sobre restituição também.

Esta Mônica juntamente como outra de nome Fernanda afirmaram e confirmaram que elas sabem sobre os códigos usados pelos defensores, e que este não existe.

E eu achando que somente um advogado previdenciário saberia me explicar, mas ali estavam duas experts afirmando que este código não existe.

Reclamei que estas não respeitaram nem mesmo o meu estado, então ambas disseram que os defensores não atenderiam, e que eu procurasse núcleos de faculdades ou até mesmo a advogada que me fez a gentileza de ver sobre o meu direito à revisão.

Eu lhes disse que não tenho advogad o particular, e tanto que ali eu estava para tal procedimento.

Entregaram-me uma Portaria 13. 22 de Março de 2011, então tornei a insistir que eu precisava ver sobre restituição.

Elas me venceram.

Não fui atendida, mas eu lhes disse que faria uma reclamação, então logo chamaram a chefe da triagem para lhes garantir respaldo, o que: pelo que pude perceber esta disse que qualquer coisa lhe daria cobertura sobre tal situação.


Esta portaria 13 não tem nada a ver com divulgação na mídia de que este juizado esteja à disposição dos cidadãos.

Quero saber:

1º) É verdade que esta defensoria só vai atender os aposentados em 2013?
Se for verdade, como ficam os casos sujeitos à prescrição?

2º) A conduta destas funcionárias está correta? (mesma conduta)
Se for correta porque elas foram pedir proteção a chefe, caso eu viesse a fazer este comunicado?

3º) É verdade que os into cáveis defensores, mesmo com esta Port. 13 não podem atender ou não devem atender?

Pergunto: O que eles estão fazendo lá? Ouço anúncios que a defensoria vai fazer e acontecer em favor dos cidadãos.
??????????

Em suma: NÃO FUI ATENDIDA COM TODOS OS “NÃO” POSSÍVEIS.

Ultima Pergunta:

Para onde vão os impostos que pagamos? Para onde vai nosso dinheiro, se não temos os nossos direitos?

Não temos atendimento decente na saúde.

A previdência nos [editado pelo Reclame Aqui], em se tratando de aposentados com pouco mais de um salário.

Obs: Um dos piores serviços de atendimento que temos é exatamente no meio do serviço público. Estes funcionários tratam muito mal às pessoas. Isto vai do degrau mais baixo ao mais alto.


Termino por aqui, pois creiam: estamos cansados de reclamar por não termos o que nos é de direito.



Atenciosamente,

Junia Maria Borges Bernardes

Fone: 21-88201449/92981449

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