JUNTEM-SE A NÓS IRMÃOS TRABALHADORES !!!

Já de alguns anos vivenciamos esta desmedida política de arrocho nos proventos de aposentados e pensionistas. Situação esta que se inicia no momento no qual o trabalhador tem sua aposentadoria concedida. Isto mal comparando é como o nascimento já acompanhado da sentença de morte. Entretanto, a consciência nos fala ser esta a ordem natural da concepção da vida e o final da mesma. Nascemos e após certo tempo todos morreremos. A diferença é justamente neste “entremeio”. Quem diz que ao nascermos e depois de trabalharmos 35 ou mais anos tenhamos que interromper nossas vidas, ou mudá-la drasticamente, para um patamar ínfimo, de maneia abrupta e repentina por conseqüências e vontade de um sistema político cruel? Quem crê em Deus, bem aí é outra história. Este, certamente, Possui a ideologia religiosa de que só a Deus pertence o direito de dar e tirar a vida, ou ainda transformá-la. Portanto tal pensamento pode ser apropriado a estas pessoas. Mas estou me referindo, não a morte do corpo. Atribuo sim a morte das conquistas obtidas através do ardor e responsabilidade com o trabalho realizado, da morte da dignidade e da auto estima destes cidadões que, desgraçadamente, vêem tudo isto iniciar logo após o instante em que passam a ter, ou pelo menos deveriam ter, incondicionalmente, toda proteção e cumprimento de seus direitos adquiridos, através da previdência, quando de sua inatividade laboral (aposentadoria).

Infelizmente ficamos iguais um barco a deriva, sem nenhuma segurança a continuidade de uma boa navegação.

Aos inativos deste país, nada mais resta a fazer se não, além de protestos dos mais diversos gêneros e meios, por iniciativa individual ou por suas entidades representativas. Na verdade é o que parece. Atividades estas que não conseguem efeitos esperados porque temos governantes insensíveis e corruptos, os quais tomaram para si, a governabilidade da Nação, num regime de oligarquia. Como nada temem não se importam com o cumprimento do verdadeiro dever constituído pela Magna Carta e das instituições oficiais legitimadas pelos poderes delegados por esta Carta.

Em a sim sendo, na minha leitura deste caos social, só existe um caminho, é de que os trabalhadores nos apóiem, por intermédio de todas as suas representatividades, realizassem um majestoso movimento social, inserindo especialmente, paralisações, difundidas por todo território brasileiro, nas atividades mais diversas no âmbito econômico. Até porque eles, os trabalhadores atuais, serão os inativos amanhã.

Entretanto para que esse movimento alcance proporções de magnitude preocupante as autoridades, é preciso muita conscientização, não somente da força do trabalhador, mas também de seus líderes de associações, centrais e sindicatos usando em nome delas os poderes que lhe são concedidos. Creio ser por aí o caminho. Muitos dirão: “Isto é uma revolução!” E há outro caminho? Seria uma revolução sem armas convencionais.

Juntem-se a nós irmãos trabalhadores! Com a força de vocês, é possível vencer esta terrível guerra! O futuro pertence a todos...

Valter Ricardo – aposentado - (RG-RS)