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Tribuna dos Aposentados, Pensionistas e Trabalhadores do Brasil

É A PRESIDENTE DILMA, APOSENTADOS!


blog do max
Dilma-R-fator
Você não entendeu. Então veja a explicação.”É a presidente Dilma, aposentados”, representa a apropriação da célebre frase de um dos principais marqueteiros do então candidato Bill Clinton, em 1992, James Carville, na campanha democrata para desbancar o adversário George Bush(pai) do poder. A frase, “É a economia, estúpido”, – que virou um slogan político – pode ser adaptada pelos aposentados e suas lideranças em relação ao fator previdenciário.
Carville, em meio às discussões sobre qual a melhor maneira para enfrentar e derrubar os republicanos, publicou a frase, num quadro-negro:”É a economia, estúpido”. Ou seja, Clinton deveria bater nas fragilidades da economia americana liderada pelo então presidente Bush.
Em março de 1991, dias após a invasão no Iraque, a popularidade do presidente Bush alcançava 90%. No entanto, em agosto de 1992, à beira da eleição presidencial, 64% dos norte-americanos reprovavam o desempenho do governo Bush na economia. A estratégia democrata deu certo. Como todos sabem, Clinton tomaria posse em 1993 como o 42º presidente dos EUA.
Os aposentados devem buscar com tenacidade a presidente Dilma para ver se o nó do fator previdenciário desata. Dilma comanda o país e se prepara para tentar um novo mandato. É ela, segundo todas as pesquisas de opinião disponíveis, quem está em primeiro lugar na largada prematura em busca do prêmio: a Presidência da República, em outubro de 2014. No caso dela, a reeleição para o cargo de primeira mandatária do país.
Ao invés de ir atrás, neste momento, de potenciais adversários da petista Dilma, (este Blog tocou neste assunto aqui, na semana passada) porque não falar diretamente com a “fonte”.A presidente tem o poder constitucional, o comando político e as informações técnicas para, caso tenha disposição, resolver essa complicada equação. Enfim, é ela quem tem poder de fazer e desfazer em relação ao fator previdenciário.
Muita gente pode torcer o nariz. E mesmo ficar bravo porque, afinal, a então candidata do PT prometeu na campanha de 2010 que iria acabar com o fator previdenciário. Depois, no poder, desconheceu o assunto. Agora, contudo, as centrais sindicais precisam pressionar, buscar caminhos e mostrar à presidente que promessa é dívida.
Dar fim ao fator previdenciário tem se mostrado uma tarefa para gigantes. É possível que a melhor saída seja o segurado do INSS aceitar a idade mínima para se aposentar e o consequente fim do modelo vigente, onde o fator é preponderante.
Lá na frente, contudo, se as pesquisas estiverem erradas e a presidente Dilma não for reeleita, será outro cenário aberto a novas alternativas. Caso a novela fator previdenciário não tenha sido resolvida até lá, só haverá uma saída: ir atrás do futuro mandatário do país e “cobrar a fatura”. Que, cá entre nós, não é tão elevada assim. Deve entrar como contrapeso a reivindicação por uma política salarial justa para os aposentados do INSS e medidas adicionais de proteção ao idoso. Mas aí é outra estória.

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