Companhia dos Aposentados

Tribuna dos Aposentados, Pensionistas e Trabalhadores do Brasil

MÃE ROUSSEFF E TIO SARNEY

SP 30/09/2010.

Oswaldo Colombo Filho
Meus caros amigos

A cada dia que alguns economistas acordam, aportam aos dados da economia de um jeito diferente.

Insistem, em comparar a dívida brasileira a uma participação relativa no PIB. Até ai correto, desde que se levasse em conta a paridade de moedas e seu verdadeiro efeito real (poder aquisitivo em cada uma das datas compradas).

Todos devem ter referencias de quanto valia um dólar em 31/12/2002, por exemplo, e quanto estava valendo em 30/08/2010. Não só a magnitude da expressão dólar /reais, mas também o efetivo entendimento de quanto representa o PIB trazido a valores correntes; portanto expresso em reais produzidos ao longo de um ano e comparado com o valor da dívida externa expressa em US$ e convertida a taxa pontual do último dia daquele ano.

Corre-se o risco de mais de uma desbaratada comparação. Literais expressões de incidência nem sempre se traduzem em mensuração que nos faculte diante do resultado encontrado emitir algum tipo de análise com qualidade que não seja dizer - “maior ou menor, em termos nominais ou reais”. Qual este senso de realidade aplicado à paridade e influência de uma cesta de moedas não correntes no país em duas datas distintas e onde a cotação tanto variou e por inúmeros fatores.

Mesmo nos USA a moeda (US$ 1,00) de 1980, por exemplo, não vale o que vale hoje. Por aqui, muitos economistas, leem contas nacionais fazem dos números um impensável raciocínio efetivamente traduzindo como aumento ou queda real quando deflacionam por um índice qualquer (o IGPM, por exemplo). Mas ao tomar o valor em moeda estrangeira a compor o senso comparativo entre uma data e outra há de se imputar o real valor da moeda (paridade) tal que o tratamento da inflação brasileira ocorre no processo de deflação.

Nem sei como ainda não compararam reis com real.

Quanto à dívida ela é pior do que antes. Aliás piorou muito no quesito de qualificação pela aplicabilidade dos recursos. No governo FHC pagamos por crises financeiras internacionais, e de peso ao Brasil em especial em 2001 com o calote Argentino. Boa parte foi gasto no sustento da estabilidade monetária, que Lula diz ter sido a herança maldita, e que a sua candidata diz que preservará – tivemos que “queimar reservas” para manter a moeda estável.
Lula tão apenas transformou a dívida em rolagem, tirou a qualidade incorporada de investimento para consumo ou gastos que cobre a estrutura do estado (e culpam a Previdência que tem arrecadação própria pela queda do superávit primário). Evidentemente a Previdência dos funcionários públicos extraordinariamente deficitários, sequer merece menção. Ou seja, gastamos mais do que a carga fiscal arrecada, e a saída é a taxa de juros para alimentar o circulo “virtuoso” de atração de capital especulativo (e enriquecimento dos rentistas). Não serve este circulo para atração de capital produtivo, e de risco. Pois os recursos parados em Bancos brasileiros rende mais –Afinal Lula garante!!!!!

Em suma meus caros. a dívida é sem qualidade, e não incorpora nada e isto que verdadeiramente importa. No governo Militar era uma afronta que tivéssemos US$ 100 bilhões de dívida externa (e muito menos que isso internamente). Na verdade em termos de dívida externa hoje temos 1/3 do que era em termos reais - aproximadamente em compensação a interna onde os juros são absurdos, temos o triplo, mas nossa dívida era basicamente sobre lastros de investimento em infraestrutura → construção de Itaipu; Angra, ampliação de Furnas, Ilha Solteira, Tucuruí, (e outras dezenas de Usinas) ampliar a rede de comunicações → telefonia, satélites; e até criaram o BNDES que hoje enriquece Eike Batista (quiçá um Marcos Valério do mercado). Nota:- o BNDES estará recebendo ainda este ano (fora do Orçamento ) mais R$ 30 bilhões para conceder – provavelmente nos moldes da Erenice Guerra e suas taxas de sucesso. É a farra de fim de mandato.

A Folha de S.Paulo (hoje) diz que o BNDES (criado apenas para investimentos produtivos) irá financiar cinemas nas áreas carentes já este ano no Rio e no Nordeste, se não me engano.

Leiam o programa de governo da Dilma, ela cita claramente a necessidade de exposição de cultura aos brasileiros via cinema, pois 90% da população não tem acesso a cinemas. Continua: - sendo o Brasil um grande país, a TV não atinge muitos lugares assim a melhor forma é o Estado levar o cinema a este lugares.

Isto não passa de lavagem cerebral, dezenas de milhares de famílias na região norte e nordeste, nunca tinham ido ao cinema, e foram assistir em locais armados como circos – “Lula o filho do Brasil”. Dilma mente, o PNAD revela que mais de 93% dos domicílios tem TV e taxa esta superior a quem tem GELADEIRA 92%. Porém a tela “grande cinema”, milhares de famílias nunca ou pouco tinham visto.

Hitler, Stalin, Peron, Franco e até Mussolini em muito se valeram do cinema para contar “suas verdades” e criarem seus mitos. Até o Zé Carioca foi criado por Disney para aproximar o Brasil dos USA para a 2ª Grande Guerra

Naquela época – o cinema era o “novo” e a TV nem existia. “Lula o filho do Brasil”, era exibido” com um documentário que o antecedia mostrando os “feitos” do Governo Lula no Nordeste, e sempre com Dilma ao seu lado e até discursando. Produção da Agência Nacional de Comunicação (Franklin Martins, aquele que disse que mataria o embaixador que sequestraram se não fossem atendidas as exigências impostas às autoridades e à nação, hoje ele está matando mata a consciência nacional, e nossa liberdade de expressão e também não se arrependerá, Iludindo incautos e criando um MITO) . Isto é lavagem cerebral, influência eletiva e que nenhuma Instituição ou Tribunal nos protege.

“Lula o filho de qualquer coisa” é o maior prejuízo cinematográfico da história do cinema nacional. Custou R$ 16 milhões e arrecadou pouco menos de R$ 1 milhão. Foi indicado pelo Ministério da Cultura para representar o Brasil na premiação do OSCAR - categoria “melhor filme estrangeiro”. No Brasil, em consulta pública sobre 25 filmes concorrentes, feita pelo site do Ministério da Cultura “Lula o filho de quem quer seja” recebeu 1% de aprovação contra mais de 80% do filme Nosso Lar - baseado na obra de Chico Xavier, foi o mais bem aceito. Inverteram a lista, e de fato o último ficou sendo o primeiro.

Excetuando-se o aspecto moral e filosófico, o filme Nosso Lar é incomparavelmente melhor e primoroso. Este se baseia na obra de Chico Xavier, repleta de boas mensagens e bons ensinamentos, enquanto que o outro é um produto da mitomania, e que baseia-se em parte da biografaria de Lula, e com expressos e péssimos exemplos como aquele ”que vamos comer carne, pois o irmão ROUBA mortadela da padaria”. Isto sem contar que é mentirosa, e falsa. Um misto de biografia e ficção. Talvez se tal filme pudesse ser inserido em alguma outra categoria, que não filmes estrangeiros (língua) as chances seriam melhor; talvez ficção mas principalmente HORROR.

Além de toda afeição pela crítica popular e também especializada, o filme Nosso Lar - muito mais em se comparando ao filme que é a vida pregressa de Lula; não nos deixa dúvidas que pelo menos 12 a 15 outros filmes poderiam representar o Brasil. Em tempo, o Lula filho do brasil (com letra minúscula, pois não é do meu país que se referem); foi financiado pelo meu, pelo seu ou pelo nosso dinheiro, e pelas empresas (sem exceção agraciadas com empréstimos a juros negativos do BNDES; ou estatais) Nosso Lar – por financiamento particular, de R$ 20 bilhões, já rendeu mais do que isso,- sucesso de público e bilheteria.
Assim se divide o Brasil, tanto na dívida pública quanto o do nepotismo e da ignorância, disseminada pela estupidez dos adeptos do lulo-petismo-fisiológico.

Há, e sempre haverá “os espertos” que vivem dos trouxas que pensam que são espertos e sabem tudo, têm opinião formada, são cegos e surdos para a realidade; junta-se a estes os ignorantes e analfabetos que em também em análise de estática caiu ligeiramente comparando-se, mais uma vez em incidência (percentual) sobre a população total, nos últimos dez anos. Mais uma vez ludibriam os números, a queda percentual é mínima e bem menos que a taxa de crescimento demográfico, portanto temos em números absolutos mais analfabetos do que nunca.

Tão apenas para encerrar, vi Lula – o cabo eleitoral, criticar os 16 anos do governo do PSDB em São Paulo. De fato tem toda razão, pois há erros, mas não o que ele apontou e muito menos quem indicou para corrigi-los. A dama de São Paulo, como disse; a sua Lady “relaxa e goza”; que envergadura ética e altivez de caráter , não acham?

Dispensa-se também o Senador que ficou oito anos no Senado e conseguiu fazer muito menos que o Suplicy, é impossível, mas quebrou todos recordes de abstratíssimo – “quem sou eu e o que faço aqui”. Tanto que é verdade que querem substituí-lo por um simples pagodeiro.

Se Lula soubesse fazer algumas contas básicas e aqui entra um pouco de bom senso; ele e o próprio povo iriam constatar pelo PNAD (Pesquisa Nacional em Domicílios) que em se extraindo os dados relativos a São Paulo, não só o analfabetismo no Brasil subiu como também subiu o número de residências sem sequer coleta de esgotos (todos 635 municípios de S.Paulo possuem coleta), enfim sem São Paulo é outro Brasil. No norte e nordeste no Governo Lula a situação piorou e muito.

Agora se excluirmos São Paulo, os Estados do Sul, Minas e Rio - sobrará o Brasil que ao que parecerá vencerá as eleições e governará este país. Azar dos que pagam a conta e em especial que moram nos Estados supracitados que não param de transferir recursos para subsidiar TODOS demais Estados da nação.

Prezados tudo isso é um fato, somos uma Federação somente na hora de pagar a conta. Em analise reciproca do Presidente Lula, como comentaríamos os 45 anos de domínio de José Sarney no Maranhão (desde 1965 como governador); e que o tinha como inimigo agora grandes amigos e até indica publicamente sua filha Roseane, para mais quatro anos de reinado. Um Estado que recebeu e recebe recursos de forma fantástica, nada muda a um século, analfabetos, esgoto, mortalidade infantil. É tão desenvolvido quanto as miseráveis republiquetas setentrionais da África. Tal qual Alagoas – dos Collor de Mello, (também apoiado por Lula) comparáveis tão apenas ao Haiti, e inferiores à Bolívia.

Somos dois países cada vez mais distantes, um diz que com Dilma para seguir em frente, este fatalmente trasporá o Atlântico e acabará como as republiquetas miseráveis subsaarianas. O outro parou, caiu na imbecilidade e deixou o barco correr e vai pagar uma conta cada vez mais alto e participar cada vez menos da festa decisória (vide distribuição dos royalties do pré-sal; vide os paulistas reclamarem dos pedágios mas praticamente andam em estradas estaduais; mas pagam bilhões ao ano de CIDE (imposto) para recuperação de estadas federais; e que alías o que Lula arrecadou nos últimos quatro anos aplicou menos de 35%. E o resto? Os eleitores que pagaram, cidadãos com seus carros, os que pegam ônibus, barcas enfim tudo que se move a derivado de petróleo ou álcool, não se importam.

Meus amigos é isso que nos aguarda; este será o Brasil de “Rousseff a filha de Lula” que governará a TODOS- “A mãe Rousseff, com os tios Sarney, e Temer, tendo como padrinhos padrinho Jader e Collor; e os compadres Lobão; Dirceu, Renan e Genoíno”

Disse TODOS, incluindo quem paga e quem não paga a conta literalmente e sem exceção: - gaúchos, mineiros, paranaenses, cariocas, catarinenses e paulistas que continuarão a pagar mesada dos outros; ou melhor, a derrama que imortalizou os insurgentes - Inconfidentes Mineiros.

Nestes Estados o programa Bolsa Família não tem o peso que tem nas capitanias hereditárias, e escravagistas do norte e nordeste, nem tampouco o analfabetismo.

Aqui o que pesa é a patente expressão da ignorância politica e o desprezo à civilidade; preceitos morais e amor ao próximo – o futuro do seu próprio filho. Aqui o que pesará será a consciência se o destino for esse que se afigura.

Oswaldo Colombo Filho
Movimento Brasil Dignidade
colomboconsult@gmail.com

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