Companhia dos Aposentados

Tribuna dos Aposentados, Pensionistas e Trabalhadores do Brasil

NÃO USE VERMELHO

MOVIMENTO BRASIL DIGNIDADE

São Paulo, 29 de setembro de 2010.

Brasileiros,

No próximo dia 03/10 – não use a cor vermelha. Use o azul, o verde ou o branco. Proteste a favor do nosso estado de direito e contra a coalisão (ou bando) do lulo-petismo-fisiológico.

Poderão até vencer nas urnas, mas jamais levarão nossas consciências. Quão mais união houver daqueles brasileiros que guardam dignidade e se preservam na moral, maior será a afronta, aos Dirceu’s; Sarney’s; Genoino’s e suas cuecas entupidas de dólares, enfim, a toda essa corja de canalhas, uma verdadeira camarilha travestida de coligação partidária que até faz uso de trupes circense para promiscuir o legítimo processo representativo pela nefasta regra do coeficiente eleitoral.

Não temos mais Instituições que nos preservem. O Congresso é um circo de horrores: Justiça nós não temos a muito; e o Executivo nem há o que comentar.

Em último momento, vêm o Partido situacionista – PT - recorrer aos vícios burocráticos do STF, em elaborar o passado sobre uma lei aprovada a mais de um ano e promulgada pelo Executivo que obriga os cidadãos-eleitores a se apresentarem com o título eleitoral e um documento com foto no dia das eleições. Nada mais plausível posto que a lei foi discutida e aprovada no Congresso e com aceite de todos partidos. Nada mais lógico; pois se o título de eleitor for dispensável no ato de votar, por que ele é exigido a nós cidadãos comuns em uma série de atividades; como obter um passaporte; um concurso público; enunciar nossa declaração de imposto de renda etc.. Se nem para votar ele serve, para que tê-lo como quesito em inúmeros aspectos burocráticos pelos cidadãos que pagam impostos?

Não exigir prova de identificação, através de um documento com foto seria o cúmulo do casuísmo. De que adianta nos gabarmos de urnas eletrônicas se nem documentação apropriada e de explícito cunho eleitoral e identificatório forem apresentadas nas Zonas Eleitorais.

Nunca a palavra ou expressão ZONA foi tão bem imputada a um processo eleitoral no Brasil, quiçá em algum país onde alguma, pelo menos uma, Instituição vale-se defender os preceitos democráticos e republicanos e quisesse ter o orgulho de proclamar no dia 04 de outubro, um resultado seja lá qual for digno de ser pronunciado como isento do casuísmo.

Nós cidadãos comuns, temos que por vários propósitos e exigências legais estar municiados de todos os documentos. Outros, a guiza de interesses momentâneos são dispensados. Vale refletir o escarnecimento da razão insaturado neste país. Em vários Estados será proibida a ingestão de bebidas alcoólicas nos dias das eleições; porém durante a campanha eleitoral não era! Um cabo eleitoral que saia de Brasília, as custas do erário, viajava Brasil afora, indicando pagodeiros como o futuro político do Brasil, pedindo ao povo votar em candidatos locais, e estes dias depois estavam presos. Em outros momentos rasgava elogios a quem pouco tempo atrás dizia odiar. Foi até Santa Catarina, e como de costume, “visivelmente alterado” em sua razão e expressões, - vociferou insuflando o povo a extirpar a oposição. Grande gesto de um Estadista democrático.

Nós cidadãos compromissados todos os dias com a legalidade, devemos nos apresentar trajados com certa sobriedade, e nossos documentos devem ter fotos e que como se requere a bem da lógica, não há de se usar perucas, óculos escuros mascaras etc.. Aqui durante e durante a campanha eleitoral valia tudo; usar perucas vestir-se de palhaço; ou usar pouca roupa; e até usar óculos escuros como um dito estilista talvez com receio de ser reconhecido novamente por furtar vasos em cemitérios de São Paulo. Imaginem lá no Congresso e na tribuna:- o deputado que roubava vasos em cemitérios; ou o Senador que espancava as mulheres; o palhaço que avisou no horário político que nem sabia o que iria fazer em Brasília e que seu objetivo era tão apenas ajudar sua família. Exemplo bem dado pela ex-Ministra da Casa da Mãe Rousseff – Sra. Erenice Guerra.
E os nomes então? Valha-nos Deus! Nossos nome
s, e em nossos documentos são NOMES. É isso mesmo e por mais óbvio que pareça são nomes. O Brasil é o único país do mundo onde candidato chama-se: tiririca; mulher pera; mulher melão; pastor. . . ; professor. . . ; doutor. . . nem se fala quantos e até apóstolo (os nomes foram escritos em letra minúscula, não por erro o ignorância do autor e signatário, é que aos amimais dispensa-se o uso de letra maiúscula.

Literalmente nossa nação esta a deriva. Vive um torpe período de sua história; onde os valores foram colocados de lado. Nossa sociedade vive uma densa fase de obscurantismo moral, não se abre e rompe seu encanto por meio da consciência vigilante para o mal que nos acerca. Vive de conveniências, e do TER e não do SER.
A disposição atual dos supracitados cidadãos brasileiros; mercenários do amanhã de nossos filhos; beócios iludidos por fortuitos motivos nos leva a crer que somos a maior nação de hipócritas do mundo. Sim de hipócritas liderados por um apedeuta.

No próximo domingo, dia três, a maior nação religiosa do mundo; e com enorme eleitorado cuja preocupação é a segurança pública e as drogas que são vendidas nas portas das escolas de seus filhos, irá às urnas e tudo indica que optará por uma guerrilheira para continuar o lamaçal em que estamos; mensaleiros para legislarem por nós; contumazes políticos que expropriam vida dos nordestinos; e até escravagistas. Verdade que disse que as capitanias hereditárias acabaram no norte o nordeste ? Nem mesmo a escravidão acabou na fazenda de alguns deputados!. Não se deterão nisso, elegerão palhaços; mulheres vulgares, pederastas e tudo mais que fauna sugadora dos sonhos de um futuro melhor abstrairá de todos nós.

Estes cidadãos devem ser considerados coautores do escárnio a que nós, contrários do ideário do deboche ou acinte à imoralidade e a ética seremos certamente convidados a pagar a conta. Não duvidem disso.

Lula da Silva conseguiu algo notável em oito anos de governo, inverteu valores “caixa dois” tornou-se valores não contabilizados. “Eu não sabia” – sinônimo de burros, continuem a acreditar e votar em mim. “Relaxa e goza”, danem-se desgraçados nos aeroportos ou nos aviões que caírem. Mais do que isso, o apedeuta, dividiu o país elevando distinções raciais, religiosas e de cunho moral como o aborto de tal forma a fragilizar ainda mais o precário entendimento social. “Dividir para vencer” – diziam os Romanos.

No próximo dia três de outubro, antes de sair de casa e votar pense, tão apenas pense naquilo que você está deixando em casa; naquilo que você entende ser como moral exemplar a legar aos mais jovens, o nosso exemplo é mais eficiente meio de educarmos aos mais jovens. Faça do seu ato um exemplo de cidadania.

Vote, e volte em paz com sua consciência. Sua família te espera.

Oswaldo Colombo Filho
colomboconsult@gmail.com

1 comentários:

Uma surra amazônida
por Luiz Carlos Azenha

Estou em Manaus há três dias, gravando para uma série de reportagens.

Aqui José Serra tomará uma surra amazônida, que só não será maior porque alguns amazonenses acreditam que o governador paulista é um exemplo de competência administrativa. Nem desconfiam que Serra deverá ser derrotado… em São Paulo.

Marina Silva e Plinio de Arruda Sampaio só não serão mais bem votados aqui por terem desperdiçado as oportunidades de dizer que os trens metropolitanos paulistas são superlotados, que o metrô é superlotado, que o rio Tietê é um esgoto só, etc. etc.

Alguns eleitores daqui não entenderam que a promessa de Serra de fazer no Brasil o que fez em São Paulo deve ser entendida como uma ameaça…

Este é um dos efeitos nacionais da blindagem que a grande mídia proporcionou ao ex-governador.

Blindagem que poderia ter sido desfeita se o próprio PT não precisasse, em São Paulo, do voto da classe média, o que levou o partido a adotar a estratégia de dizer que as coisas vão bem em São Paulo, mas para alguns.

Os manauaras vibram com as obras que o governo federal fez e continua fazendo aqui e com o fato de que a cidade será uma das sedes da Copa do Mundo.

Mas o mito de Serra, o “administrador competente”, continua intacto, assim como o “paulistismo” que envenena qualquer candidato fora de São Paulo.

Ah, sim, o ex-governador é visto como inimigo da Zona Franca de Manaus. E um dos pilares tucanos, Arthur Virgílio, reencarnado como Artur Neto, tenta se reiventar desesperadamente para salvar a cadeira no Senado.

 

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