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Em julho, a área  urbana teve mais um superávit. O sexto do ano: R$ 2,6 bilhões. O resultado é  9,5% melhor que o do mesmo mês do ano passado. O valor leva em conta o pagamento  de sentenças judiciais e a Compensação Previdenciária (Comprev) entre o  Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e os regimes próprios de Previdência  Social (RPPS) de estados e municípios. 
No acumulado de  janeiro a julho, a arrecadação somou R$ 146,7 bilhões e as despesas, R$ 134,3  bilhões. O saldo final foi de R$ 12,4 bilhões aumento de 36% em relação ao mesmo  período de 2011. 
Rural 
A arrecadação  líquida rural teve queda de 12,4%, em julho, na comparação com o mês anterior.  Foram arrecadados R$ 447,4 milhões. Em relação a julho do ano passado, quando  foram arrecadados R$ 465,8 milhões, houve redução de 3,9%. 
Já a despesa com  pagamento de benefícios foi de R$ 5,6 bilhões aumento de 1,3% em relação a junho  deste ano. Se comparada a julho de 2011, a despesa cresceu 11,8%.
A diferença entre  arrecadação e despesa gerou necessidade de financiamento para o setor rural de  R$ 5,1 bilhões 13,4% mais que no mesmo mês do ano passado. O aumento da  necessidade de financiamento decorre, principalmente, do reajuste do salário  mínimo, concedido em janeiro deste ano já que 98,7% dos benefícios rurais estão  na faixa de valor igual a um piso previdenciário. 
Agregado 
No resultado  agregado (urbano e rural) de julho, a Previdência Social registrou a segunda  melhor arrecadação da série histórica (excluindo os meses de dezembro, quando há  impacto do 13º salário): R$ 22,3 bilhões. Se comparada a julho de 2011, houve  aumento de 7,1%. Já em relação a junho deste ano, o crescimento foi de 2,6%. A  despesa com benefícios somou R$ 24,9 bilhões, o que gerou necessidade de  financiamento de R$ 2,6 bilhões, um aumento de 17,5% em relação a julho do ano  passado. 
No acumulado de  janeiro a julho, foi registrada uma arrecadação líquida de R$ 149,9 bilhões. A  despesa com benefícios somou R$ 173,4 bilhões, gerando uma necessidade de  financiamento de R$ 23,4 bilhões. Em relação ao mesmo período do ano passado, a  arrecadação cresceu 8,5% e as despesas, 7,5%. 
Os números  mostram uma tendência em que a arrecadação líquida acumulada no ano continua a  crescer em patamar superior ao crescimento dos gastos com pagamento de  benefícios. Esse fato foi registrado no fechamento das contas dos anos de 2007,  2008, 2010 e 2011. 
Benefícios Em  julho de 2012, a Previdência Social pagou 29,542 milhões de benefícios, sendo  25,592 milhões previdenciários e acidentários e, os demais, assistenciais. Houve  elevação de 3,1% em comparação com o mesmo mês do ano passado. As aposentadorias  somaram 16,585 milhões de benefícios. 
Valor  médio real 
O valor médio dos  benefícios pagos pela Previdência, na média de janeiro a julho de 2012, teve  crescimento de 22,2% em relação ao mesmo período de 2005, e foi de R$ 844,89. 
Mais de 67% dos  benefícios pagos pela Previdência Social em julho deste ano possuíam o valor de  um salário mínimo, o que representa 19,9 milhões de pessoas. Desse total, 8,5  milhões de pessoas no setor rural e 7,5 milhões no setor urbano. 
(Renata  Brumano). 
 

 
  
  
 