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Rio – O governo 
articula para postergar as negociações sobre a fórmula alternativa que substitui 
o fator previdenciário. A intenção é ganhar tempo para apresentar, depois das 
eleições, pacote da minirreforma da Previdência, que mexerá nas pensões e 
aposentadorias. A informação foi confirmada ontem por parlamentares influentes 
no Congresso e com trânsito no governo. 
 
 
O principal ponto 
da reforma coloca no lugar do fator fórmula móvel, que somaria idade ao tempo de 
contribuição. Apesar de seguir a mesma lógica do mecanismo soma os anos de idade 
e de serviço (85 para mulheres e 95 para homens), que tem apoio da Câmara, seria 
introduzida uma uma nova variável, que considera a expectativa média de vida do 
brasileiro. 
Pela nova 
proposta, a soma da idade e do tempo de contribuição das trabalhadoras 
precisaria atingir 95 pontos para a aposentadoria. Já para os homens, a soma 
teria que chegar a 100. O cálculo prejudicaria quem entrou no mercado de 
trabalho antes dos 20 anos. 
SEM 
PREVISÃO DE ACORDO 
A uma semana para 
o fim do prazo dado pelo presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), para 
que o governo apresente proposta diferente do substitutivo da fórmula 85/95, 
ainda não há previsão de uma reunião entre a ministra das Relações 
Institucionais, Ideli Salvatti, e a base aliada no Congresso. 
Fontes em 
Brasília anteciparam que Marco Maia selou compromisso com os deputados e vai 
aguardar a contraproposta do governo até o fim desse mês. Se nada for 
apresentado, a fórmula 85/95 será votada na Câmara em setembro. 
Na Previdência, a 
possibilidade da minirreforma ser anunciada junto com a proposta que substitui o 
fator foi sinalizada pelo secretário de Políticas Públicas, Leonardo Rolim. 
Segundo ele, mexer nas pensões é fundamental, pois os gastos chegam a 2,8% do 
PIB ou R$ 100 bilhões.
 
 
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