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Por que nutre-se esse pernicioso sentimento
contra um pobre ex-trabalhador, que no momento em que precisa definir o seu
porvir, já desgastado pela idade, é colocado entre a “cruz e a espada”? >
Está muito velho para continuar trabalhando mas está muito novo para se
aposentar. <
Surge
aí neste momento, a
primeira pedra de tropeço à frente do aposentado! Ou aceita ser um
empregado
desprestigiado pelo empregador e seus colegas, ou submete-se a ser um
visado aposentado discriminado pelos poderes públicos! Se os aposentados
nunca tivessem parado de
contribuir para o INSS, este tenebroso e infindo pesadelo jamais teria
acontecido
!!
A má vontade por parte dos
governos, sabemos, é pela razão de considerar o aposentado como um peso morto,
com obrigações constitucionais de sustentá-lo, não recebendo mais aqueles descontos
mensais feitos na fonte, julgados imprescindíveis para controlar a economia do
país e, provavelmente, por perder também o quinhãozinho surrupiado da Previdência
Social, por debaixo dos panos! Consta lançado no memorial do INSS uma retirada
de TRÊS TRILHÕES de reais, que jamais retornaram aos cofres da Previdência!!?
Quanto a pouca aceitação por
parte da maioria da sociedade, que não vê os aposentados com bons olhos, é
porque, iludidos, pensam que os segurados da Previdência são uns privilegiados que
não precisam correr atrás do seu pão de cada dia, enquanto eles, são obrigados
a suar a camisa em busca do seu sustento e da sua família. Como estão enganados
e só constatarão a realidade do nosso sufoco quando forem também aposentados, passando a
sofrer as mesmas hostilidades por parte dos governos federais.
Só visualizam o presente,
esquecendo que os aposentados que deveriam estar amparados por força de leis justas
e protetoras, já muito contribuíram para que o Brasil se tornasse um país soberano
e, através de um contrato de trabalho firmado entre empregador, INSS e o trabalhador, semelhante
a uma poupança, seria a garantia (só na ilusão) de que a última etapa da sua
vida seria vivida com segurança, paz e tranquilidade.
E some-se a isto a rebeldia de
muitos aposentados que não sabem reivindicar seus direitos de forma adequada,
xingando as autoridades, faltando-lhes com o devido respeito, querendo corrigir
um erro cometendo outro erro, tornando a categoria mais antipática ainda e
ojerizada, sendo postado nos blogs várias vezes: “Aposentado bom é aposentado
morto”.
Ignoram
que os aposentados estão
há dezessete anos sendo perseguidos, vendo indefesos suas aposentadorias
sendo
degradadas ano a ano, sem ter um mínimo de trégua sequer. Precisava o
presidente
Lula vetar um reajuste de 16,67% dado aos aposentados pelo Congresso, em
2006, tachando ainda os congressistas de irresponsáveis por terem
aprovado
aquele aumento, numa autêntica inversão de valores? O único
irresponsável mesmo foi
ele!
Será que Lula não ficou vermelho
de vergonha ao se lembrar daquela entrevista dada ao apresentador Sílvio
Santos, cujo programa até hoje e um líder de audiência dominical? Como teve a
coragem também de vetar o fim do Fator Previdenciário, no finzinho do seu
governo?
Como a sua sucessora Dilma Rousseff,
mostrando um coração empedernido, teve a perversidade em dois anos do seu
primeiro mandato de quatro anos, dar um reajuste aos aposentados inferior ao
percentual ocorrido na inflação?
Como se abster de dar um voto para a oposição,
mesmo achando que não é o ideal, preferindo ficar de braços cruzados vendo os
atuais petistas governarem por mais quatro anos?? Acordem, eleitores...
Como os aposentados podem ser
incompreendidos e censurados, por gritar pelos seus direitos vilmente desrespeitados,
desesperados por verem tudo o que construíram na vida ativa está sendo
derrubado por um trator desgovernado, chamado governo federal?
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