Quinta-feira, 18 de Setembro de 2014 | Ano 17 nº 6466
No dia 17
de setembro, o Japão em feriado nacional, reverenciou os seus idosos.
Nesse dia, eles comemoram o dia do respeito ao idoso. Lá é bem diferente
do que se costuma fazer com os idosos daqui. Dá inveja no bom sentido,
ver os países de primeiro mundo tratando com respeito e consideração
aqueles que, quando jovens, deram tudo de si para ajudar o
desenvolvimento do seu país. Hoje, eles aproveitam a experiência
daqueles heróis, lhes dão toda atenção e colhem deles os frutos da
vivência acumulada durante a sua vida ativa. O que se vê aqui no nosso
país que está envelhecendo é justamente o contrário. A pessoa envelhece e
tudo lhe é negado. O idoso não consegue trabalho; não tem assistência
médica; os planos de saúde lhes são impossíveis; são maltratados física,
moral e psicologicamente; a Previdência Social, essa é a que mais
maltrata os seus idosos. A pessoa trabalha durante 35 anos, contribuindo
para uma aposentadoria digna e quando pensa que vai ter uma velhice
tranquila, começa o seu martírio. Se ele contribuiu para o piso máximo,
equivalente a dez salários mínimos, quando ele consegue o melhor, passa a
receber uns quatro a cinco salários mínimos. Este absurdo é causado
pelo famigerado Fator Previdenciário, que reduz quarenta por cento do
seu benefício. Tem idoso que recebia oito salários mínimos quando do
início da sua aposentadoria, e hoje recebe apenas três. O governo do PT
está trabalhando para que todos, indistintamente, passem a receber
apenas um salário mínimo. Quer dizer, respeito ao idoso não existe aqui
neste país. Se nós, aposentados e pensionistas e os trabalhadores e
contribuintes autônomos aposentáveis, não tomarmos uma decisão de votar
contra Dilma Rousseff e os seus candidatos coligados, vamos ter que
amargar mais quatro anos de arrocho até que seja cumprido o programa do
PT, que é o de pagar apenas um salário mínimo indistintamente para todos
os aposentados. Fora Dilma, Lula, PT e os seus coligados.
Odoaldo Vasconcelos Passos
Belém-PA
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