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Tribuna dos Aposentados, Pensionistas e Trabalhadores do Brasil

PLANALTO VAI TER ENCONTRO COM CENTRAIS SINDICAIS PARA DEBATER AS MUDANÇAS NO ACESSO A BENEFÍCIOS TRABALHISTAS





Quinta-feira, 29 de Janeiro de  2015  | Ano 18 nº 6599
Após chuvas de críticas
Governo admite ajustar alterações no seguro-desemprego
          
Planalto vai ter encontro com centrais sindicais para debater as mudanças no acesso a benefícios trabalhistas
Publicado: 29 de janeiro de 2015 às 14:26            
Miguel Rossetto Foto Ed Ferreira Estadão
Ministro Miguel Rossetto admitiu que o governo federal poderá “melhorar” e “ajustar” as alterações nas regras de acesso a benefícios trabalhistas (Foto: Ed Ferreira/Estadão)
Em meio às críticas de centrais sindicais, da oposição e até mesmo de aliados, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, admitiu nesta quinta-feira (29) que o governo federal poderá “melhorar” e “ajustar” as alterações nas regras de acesso a benefícios trabalhistas, como o seguro-desemprego, anunciadas pelo governo no mês passado.
No dia 29 de dezembro, o Palácio do Planalto comunicou mudanças que alteram as regras para concessão de abono salarial, seguro-desemprego, pensão por morte e auxílio-doença, tornando mais rígido o acesso a benefícios trabalhistas. A expectativa do governo é de economizar cerca de R$ 18 bilhões por ano. Mas a economia foi superestimada em pelo menos 40%.
“Nós vamos dia 3 (de fevereiro) escutar as centrais sindicais, nós estamos seguros da qualidade e da necessidade das medidas, todas elas podem obviamente ser qualificadas, melhoradas e ajustadas. Para isso que serve o diálogo. E é nesse processo que apostamos”, disse o ministro a jornalistas.
“Vamos escutar as centrais, estamos dialogando, são medidas necessárias, importantes e podem ser sim, todas elas, melhoradas”, destacou Rossetto.
Discussão. Segundo o Broadcast apurou, o governo discute internamente o endurecimento das regras desde setembro de 2012, quando foi criado um grupo de trabalho interministerial para elaborar propostas de flexibilização na legislação. Às vésperas das eleições municipais, o Palácio do Planalto já temia eventuais atritos com movimentos sociais e optou por fazer novas reuniões sobre o assunto apenas depois do resultado das urnas.
A ideia inicial era aumentar de seis para oito meses o período de carência para a primeira solicitação do seguro desemprego, mas confrontado com uma conjuntura econômica ainda mais adversa, o Planalto decidiu exigir um prazo ainda maior – 18 meses para a primeira solicitação. (AE)

  • Odoaldo Vasconcelos Passos Passos · Quem mais comentou · Trabalha na empresa Aposentado
    Esse pessoal do governo é engraçado, primeiro eles metem a mão nos direitos dos trabalhadores, se houver reclamação, eles abrem o diálogo e começam abrir as pernas. Com isto, fica demonstrado que o governo tem medo dos movimentos de protestos das ruas. Os movimentos sindicais têrm que partir para emparedar o governo e exigir os seus direitos usurpados, afinal, quando da campanha eleitoral, a Presidente Dilma dizia que os direitos dos trabalhadores seriam respeitados. Eu continuo apelando para os trabalhadores da ativa, essa força que o governo, querendo ou não, tem que respeitar, que eles se lembrem do amanhã. Os aposentados e pensionistas da Previdência Social, aqueles 9,5 milhões de espoliados e humilhados pelo governo do PT, continuam tendo os seus benefícios rebaixados em relação ao salário mínimo. A continuar assim, dentro ...de poucos anos, todos estarão recebendo o teto mínimo, ou seja, 01 salário mínimo. Isto porque o governo mantém a política de dois índices de reajuste para a correção dos benefícios anuais. Para o salário mínimo, ele paga o índice dos dois últimos anos do PIB, e o da inflação. Para os que recebem acima de 01 salário mínimo, o governo somente lhes concede o índice do PIB, a inflação lhes é negado. Para o governo, não lhe importa com quanto os trabalhadores da ativa, tenham contribuído. Estamos à beira do maior estelionato praticado por um governo. Está na hora de os trabalhadores da ativa, exigirem dos seus Sindicatos, das suas Centrais Sindicais, que aproveitem este movimento para brigar pelos aposentados e pensionistas, exigindo que os seus direitos sejam respeitados. Eles têm de exigir que o Fator Previdenciário seja eliminado; que os Projetos Legislativos 01/07, 3299/08 e 4434/08, sejam pautados e votados na Câmara dos Deputados. Esses Projetos darão aos aposentados em questão e aos trabalhadores da ativa, futuros aposentados, a garantia de que os seus direitos serão respeitados, no momento em que eles mais precisarão. Com a idade avançada, as oportunidades de emprego lhe serão negadas, e viver somente com a aposentadoria vilipendiada pelo governo, lhes dará um final de vida da pior qualidade. Se os trabalhadores da ativa não fizerem o que é devido neste momento, brigando pelos direitos dos aposentados, eles serão os milhões de espoliados que se juntarão aos atuais milhões de espoliados. Aí, será um triste final de vida!
  • José Benedito Tintori · Quem mais comentou · Limeira
    É interessante esse governo. Precisa cortar gasto, sim, precisa enxugar a máquina sim. fazer economia também. Só o que será feito será mexer no seguro desemprego e na pensão das viúvas? Porque não diminuir o cabidaço de emprego, de comissionados nas costas do poder público, gastos desse Estado paquiderme e ineficiente. 39 Ministérios para quê? Estados mais adiantados e mais ricos funcionam com menos, EUA tem 15, o Chile tem 20, O Japão deve tinha 11 em 2013. Com isso dá para concluir que o povo de olhinhos fechados é o brasileiro, não o japonês.
       
       
      famaury (entrou usando yahoo)
    • É mesmo? E nas viúvas, fumo? Quem sabe ela adorem.
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