Companhia dos Aposentados

Tribuna dos Aposentados, Pensionistas e Trabalhadores do Brasil

PETIÇÃO - PLs 01/07, 3299/08 e 4434/08

Assistimos, incrédulos, que e a petição para votação dos projetos em epígrafe não consegue emplacar. Ainda é muito fraco a obtenção de signatários. Conclua-se que dois fatores egoístas influem no insucesso desta petição:

1º) Os trabalhadores ainda em atividade não se interessam pelo assunto, em vista de estar bem longe o momento de se preocuparem com a aposentadoria.

2º) Os aposentados que, felizmente não dependem dos benefícios da Previdência, não se solidarizam com aqueles outros aposentados, infelizmente dependentes dos recursos da aposentadoria. Fogem do tema, pouco se importando com os problemas dos aposentados menos afortunados.

Aliado a estes dois fatores, a maioria da massa aposentada não tem acesso a Intenet. Nem tampouco aqueles que tem acesso se esforçam para obter autorização de outros cidadãos (que teriam interesse), para assinarem por eles.

Por isso, os aposentados prejudicados, ficam entregues a própria sorte, na esperança que apareça uma outra Princesa Isabel para os alforriarem.

Por oportuno, recebi por intermédio dos amigos Celso Aguiar e Lúcio Cavadas, uma sábia fábula, a qual, pela lição de vida que reflete, adaptei-a como exemplo explicativo para os fatores determinantes ao pouco avanço daquela importante petição.

Eis a fábula narrada por Jordano Albano Gonçalves:

Quando a equipe é, apenas, um grupo o que acontece:

Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que haveria ali.

Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado...

Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos: Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa !

A galinha disse:

- Desculpe-me Senhor Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.

O rato foi até o porco e disse:

- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira!

- Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranqüilo que o Sr. Será lembrado nas minhas orações.

O rato dirigiu-se à vaca. E ela lhe disse:

- O que ? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!

Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira.

Naquela noite ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua vítima.
A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego.

No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher... O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre.

Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.

Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la.

Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco. A mulher não melhorou e acabou morrendo.

Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.

Moral da História:

Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre se que quando há uma ratoeira na casa, toda fazenda corre risco.
O problema de um, é problema de todos!

Assim, os aposentados, pensionistas e trabalhadores aptos a se aposentarem, pedem encarecidamente a todos que reflitam profundamente na moral contida nesta fábula, para o convencimento maciço de assinaturas, arma capaz de vencer todos estes atos covardes contrários aos direitos constitucionais de aposentados.

Almir Papalardo.

0 comentários:

Postar um comentário