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Existe
 um ditado muito popular quando alguém deseja ocultar alguma coisa, mas,
 fica sempre um pequeno detalhe denunciador, por onde tudo e descoberto e
 a pessoa é desmascarada: "Gato escondido com o rabo de fora". Certíssimo o provérbio popular!  
Captei
 na Internet um escorregão do Ministério da Previdência quando elaborou 
os dados transcritos logo abaixo, um estudo feito relativo a desleal e 
covarde economia conseguida pelo governo, com o Fator Previdenciário, 
que foi criado no ano de 1999 e permanece até os dias de hoje. 
O
 governo conseguiu naquele período uma economia de R$ 44.257.354.316,00 
(44 bilhões e 257 milhões), dado a facilidade de prejudicar os 
trabalhadores, tão fácil como "tirar o doce da boca de uma criança". É 
por isso que o atual governo petista, agradecendo a infeliz ideia de FHC
 com a criação do Fator Previdenciário, luta ferozmente para mantê-lo 
sempre em vigência!
A Câmara dos Deputados, 
 até por um cochilo qualquer dos líderes partidários do governo, chegou a
 aprovar também o Fim do Fator Previdenciário, mas Lula, atento à ameaça
 da perda da "boquinha", vetou o malfadado projeto, antes de passar o 
comando da nação para o novo
 presidente. Vetou, para favorecer a sua pupila Dilma e o seu próprio 
partido, que permaneceria com a complacência de muitos eleitores que 
eram contrários, agarrado ao comando da nação e que não quer largar de 
jeito nenhum!
Garanto que se a Dilma tivesse 
perdido a eleição para José Serra, Lula, no finzinho do seu segundo 
mandato, jamais vetaria aquela suada vitória dos trabalhadores. Não iria
 nunca facilitar a vida do PSDB, seu arqui-rival, de quem sempre foi um 
opositor tenaz e competente, e que com ataques caluniosos e desleais 
contra os atos de Fernando Henrique, conseguiu, o milagre, de iludir 
muitos aposentados que odeiam mais àquele presidente do que a ele (Lula)
 próprio! Muito esperto o nosso Lula...
Está aí
 uma das razões de que com esta economia de 44 bilhões e 247 milhões 
tirada dos trabalhadores que se aposentaram, Lula não hesitou em 
patrocinar aqui a "Copa da Vergonha", que custou aos cofres da União 
mais de 30 bilhões. E ressalte-se que a economia com o Fator 
Previdenciário foi muito mais além, pois não temos os resultados dos 
anos de 2012, 2013 e o primeiro semestre de 2014. Não consegui encontrar
 nada mais na Internet, fazendo-me acreditar que o governo impediu que a
 totalidade total do surrupio aos trabalhadores, continuasse a ser 
divulgada.
Agora amigos, calculem a economia 
conseguida também com o desvínculo do reajuste dos aposentados ao 
reajuste do salário mínimo!! Precisamos
 equilibrar as forças entre situação X oposição, porque, caso contrário,
 continuaremos a ser cobaias dos atuais petistas, porque, na realidade, 
só temos um senador e um deputado que lutam sozinhos a nosso favor !! 
Ah! não existem? Então cruzem os braços e esperem conformados e 
resignados a chegada da temida "senhora morte".
  Almir Papalardo.
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 – EFEITOS DO FATOR SOB AS CONTAS DO SISTEMA PREVIDENCIÁRIO 
De acordo com dados do Ministério da Previdência Social,
 apurados com 
base nos casos concretos de concessões de aposentadorias por tempo de contribuição, a economia acumulada com a instituição do fator previdenciário é de 
R$ 44,2 bilhões até o ano de 2011. A tabela seguinte indica os valores economizados a cada ano. 
Tabela 1 – Redução de gastos com ATC em função do FP por ano - 2000/2011 
Ano         Redução anual (R$)      Redução acumulada (R$)
2000            28.127.726                         28.127.726
2001           140.555.280
140.555.280                         168.683.007
168.683.007
 140.555.280
140.555.280                         168.683.007
168.683.007
2002            429.679.194                       598.362.201
429.679.194                       598.362.201
 429.679.194                       598.362.201
429.679.194                       598.362.201
2003            931.857.414    
                1.530.219.614
931.857.414    
                1.530.219.614
 931.857.414    
                1.530.219.614
931.857.414    
                1.530.219.614
2004        1.428.598.222                     2.958.817.836
2005        2.160.577.746                     5.119.395.582
2006        2.984.267.316                     8.103.662.898
2007        4.173.882.561                    12.277.545.459
2008        5.711.381.557                    17.988.927.016
2009        7.149.315.369                    25.138.242.385
2010        8.696.874.242                    33.835.116.627
2011      10.422.237.689                     44.257.354.316
      Total  44.257.354.316     Valores em R$ de 2011. 
Elaboração: SPS/MPS 

 
 
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