Senhora Júlia,
Registramos seu 
contato.
Apesar da declaração 
da Presidenta, o Senador continua defendendo suas posições, dentre elas, a 
questão do fim do fator.
Saudações 
respeitosas,
Mª Aparecida 
Santos
Assessoria de 
Demandas
BRASIL 
247
Pelo fim do fator 
previdenciário – Artigo – Senador Paulo 
Paim
Independentemente de greis 
partidárias, se governo ou oposição, é necessário que os presidenciáveis se 
manifestem e assumam publicamente o fim do fator previdenciário. Essa maldita 
fórmula retira, no ato da aposentadoria, até 50% do salário da mulher e até 45% 
do salário do homem. Uma crueldade, uma maldade, uma afronta a quem trabalhou e 
ajudou no desenvolvimento do país. 
Em 2008, após longa discussão 
iniciada em 2003, aprovamos no Senado Federal, por unanimidade, o fim do fator 
previdenciário. É claro que fizemos, com os movimentos sociais, enorme pressão. 
Quem não se lembra das vigílias que adentraram as madrugadas com transmissão ao 
vivo pela TV Senado?
O projeto, desde então, está na 
Câmara, esperando votação dos deputados. Infelizmente, lá se vão quase seis 
anos. Seria fundamental que a sociedade, que cada cidadão, fizesse pressão junto 
ao seu deputado para que se vote de uma vez o fim dessa fórmula, que considero a 
maior inimiga dos trabalhadores brasileiros. O cidadão tem toda legitimidade 
para fazer isso. As redes sociais estão aí.
Outra coisa: nos poderes Executivo, 
Legislativo e Judiciário, o teto é de R$ 30 mil, a aposentadoria é integral e 
não existe fator previdenciário. Por que, então, no Regime Geral da Previdência 
(RGPS), no qual o teto é de R$ 4.159, o fator é aplicado? Como se explica uma 
coisa dessas?
Já a alegação de que não existem 
recursos para promover o fim do fator não procede, pois a cada ano milhões de 
reais saem oficialmente dos cofres da Seguridade Social para serem aplicados em 
outros fins. Vários estudos comprovam isso. Um deles é o da Associação Nacional 
dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Anfip). Ele é baseado no 
Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi) e é 
certeiro em relação ao assunto: não há deficit. Pelo contrário. Desde 2009, o 
superavit tem ficado em torno de R$ 50 bilhões. Em 2013, foi de R$ 80 bilhões; 
2012, R$ 78 bilhões; 2011, R$ 77 bilhões; 2010, R$ 56 bilhões.
Sempre digo que alguns setores da 
sociedade ainda estão na onda do "gosto de levar vantagem em tudo". Os 
operadores do "deficit" levam em conta apenas a arrecadação do Regime Geral da 
Previdência (RGPS) e as despesas com benefícios. Esquecem-se, intencionalmente, 
que a Seguridade Social é integrada pela Previdência, com saúde e assistência 
social.
Para esse conjunto da seguridade, há 
financiamento próprio, conforme a Constituição de 1988, por meio de impostos e 
taxas, como a Cofins, a CSLL, percentual de receitas de jogos e loterias, entre 
outros, tendo como base o Orçamento da União. Ainda conforme a Anfip, os 
resultados da seguridade poderiam ser ainda melhores se não fosse a sonegação e 
a inadimplência. A sonegação foi de R$ 15 bilhões em 2013; R$ 13,6 bilhões em 
2012 e R$ 13,1 bilhões em 2011. Ainda segundo a Anfip, esses números podem ser 
até 10 vezes maiores. Isso, sem contar a inadimplência: R$ 34,9 
bilhões.
A quem interessa a mentira do 
"rombo" nas contas da seguridade? A quem interessa o desgaste da imagem da 
Previdência? Interesses? E por que o Congresso posterga a votação da Proposta de 
Emenda à Constituição (PEC) nº 24/2003, que determina que o dinheiro da 
seguridade não pode ser desviado para outros fins? Diante de tudo isso, acredito 
em um caminho: a mobilização das ruas.
Além do fim do fator previdenciário, 
os presidenciáveis deveriam colocar outras pautas em discussão, como a 
valorização das aposentadorias e pensões, a redução da jornada de trabalho sem 
redução salarial, a desaposentadoria, entre outras. Decididamente, essa história 
precisa de um ponto final. Passou da hora de a Câmara e o governo federal 
pararem com essa lenga-lenga, esse empurra pra lá, empurra pra cá. Todos 
reconhecem que ele é perverso e desonesto, mas nada fazem para 
mudá-lo.
Para terminar, lembro que o 
famigerado fator previdenciário foi criado em 1999, com forte resistência no 
Congresso Nacional. Então, o que causa espanto é que ele continua sendo mantido 
até hoje. Durma-se com um barulho desses. O eleitor brasileiro está cansado e já 
está dando seu recado nas ruas: "Querem o meu voto? Acabem com o fator 
previdenciário".
 Prezado Senador Paulo 
Paim
A falta de esperança dos contribuintes do 
INSS, em relaçao ao fator previdenciario, ficou comprovado através da declaraçao 
abaixo.
Já que o governo  retiram os direitos 
dos trabalhadores  e desrepeita as Leis e a Constituiçao,  nós 
trabalhadores também temos o direitos de não respeitar as Leis, já que todos são 
iguais peranate a Lei, artigo 5. da Constituiçao Federal de 
1988.
Eu sempre falei que o Congresso Nacional 
esta a disposiçao do executivo e não para resolver os assuntos da sociedade como 
um todo. 
Percebe-se que todos os aposentados  
do INSS que recebem acima do  salário minino, estão totalmente 
insatisfeitos com o governo que  está no poder há 12 
anos.
Todas estas noticias serão divulgadas ao 4 
cantos do Brasil.
Jesus disse; " Maldito o homem que confia 
no homem".
Cordiais Saudações
Julia Cruz
 
 
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