Aos
nobres
 parlamentares que prestam serviços à sociedade brasileira através da 
Câmara dos
Deputados, principalmente o  presidente da Casa e a Escola de Líderes 
que detém o maior poder de decisão, com a responsabilidade de mantê-la 
soberana, justa e independente, preservando uma democracia sem manchas e
 digna de uma grande nação, aí vai com o devido respeito, um reiterado 
lembrete com a humilde mas firme
intenção de cobrá-los da necessidade de corrigirem uma injustiça que
vem denegrindo as normas da CLT - Consolidação das Leis Trabalhistas. 
E é somente a Câmara dos Deputados a maior culpada
por essa teimosa discriminação contra os aposentados, pois o Senado Federal fazendo o seu dever de casa, já há muito aprovou
os  projetos que devolvem aos segurados da Previdência Social os seus sagrados direitos, arbitrariamente surrupiados.
Refiro-me
a
 desvinculação dos reajustes das aposentadorias dos reajustes do salário
mínimo, criando-se, no decorrer de dezessete anos consecutivos, uma 
insatisfação
generalizada entre os aposentados do RGPS-Setor Urbano, onde, uma terça 
parte, sofre um covarde achatamento com cortes acima de 76% nos seus 
proventos.
A
 CLT, cartilha protetora dos trabalhadores
brasileiros, não seria tão incompetente e burra ao ponto de inventar na
Previdência Social um estapafúrdio sistema de utilizar dois percentuais
diferenciados por ocasião dos aumentos anuais de aposentados e 
pensionistas. Que
invencionice despropositada é esta contra o trabalhador  que é sem 
dúvida o principal alicerce de sustentabilidade mantenedora da grandeza 
de um país?    
A
 nossa Constituição Federal nunca permitiria tal insanidade, mas, que 
vem acontecendo graças às manobras indecorosas de injustos que 
desvirtuaram os artigos
determinantes para que o poder aquisitivo dos benefícios previdenciários
permanecesse sempre preservado. É o mínimo que o aposentado brasileiro 
mereceria por ter cumprido lealmente seu compromisso no mercado 
trabalhista e, acima de tudo, por ser um cidadão já idoso, sem condições
 de retornar ao mercado de trabalho.
Para
acabar
 com esse imperdoável preconceito e com essa maléfica e covarde
discriminação, onde as vítimas são os pobres aposentados fragilizados, 
já na reta
final de suas vidas, só depende da Câmara dos Deputados, conhecida como a
Casa da Cidadania.  Está na hora dessa Casa
consertar a lambança do Congresso Nacional, iniciada em 1998, quando 
parlamentares
insensatos, injustos e de mente tacanha, consentiram imprudentemente 
aquele
malfadado desvínculo, incapazes de visualizarem que no futuro, os frutos
 de
tamanha aberração e covardia teriam de ser cobrados com altos juros: 
insatisfação, cobranças e mal-estar generalizado entre os aposentados 
atingidos, recebendo o apoio da grande maioria da sociedade. 
A
 “Carta
de Alforria” adequada para aposentados chama-se  PL 4434/2008 - 
Recuperação das Perdas, criada pelo senador Paulo Paim,  para o qual o 
Brasil exige que a Câmara dos Deputados o coloque logo em
pauta, e que numa votação justa e transparente, o projeto seja discutido
 e
aprovado, para que dentro de cinco anos (conforme propõe o projeto) 
todos os aposentados (aqueles que ainda
viverem), possam ter seus direitos restituídos, ou seja, uma 
aposentadoria acordada com o que eles contribuíram na vida laboriosa e 
conforme era no inicio da
sua aposentadoria. Obviamente, para que este conserto seja válido, é 
necessário que já tenham acabado com esse vexatório sistema de dois 
percentuais diferentes na atualização das aposentadorias.
Não
 se esqueçam senhores parlamentares, que o
mês de outubro se aproxima rapidamente, onde os eleitores já cansados e 
desiludidos, poderão não reeleger mais ninguém, dando a resposta para a 
total falta de patriotismo, desprendimento e seriedade, mostrada
pela maioria dos políticos que se esqueceram como
devem
 nortear suas atuações legislativas que deveriam ser sempre em favor da 
população
brasileira, priorizando, acima de tudo, as nossas crianças e nossos 
idosos, os últimos a serem atingidos quando houver a necessidade 
inevitável do governo aplicar medidas impopulares.


 
 
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