Companhia dos Aposentados

Tribuna dos Aposentados, Pensionistas e Trabalhadores do Brasil

BOLSA FAMÍLIA

O GOVERNO, NO FIRME PROPÓSITO DE COMPRA DE VOTOS, VAI GASTAR MAIS R$3,6 BILHÕES COM O BOLSA FAMÍLIA, PORÉM, OS APOSENTADOS E PENSIONISTAS QUE RECEBEM ACIMA DE UM SALÁRIO MÍNIMO, CONTINUAM SENDO MASSACRADOS, SEM RECEBEREM OS REAJUSTES ANUAIS, IGUAIS AOS REPASSADOS AO SALÁRIO MÍNIMO, ALEGANDO O SEMPRE FALACIOSO DÉFICIT DA PREVIDÊNCIA.

OS APOSENTADOS CONTRIBUÍRAM PARA O INSS, COM VALORES ACIMA DO PISO INICIAL, NÃO ESTÃO PEDINDO NENHUM FAVOR PARA RECEBER O QUE LHES É DEVIDO, PORÉM, O GOVERNO DILMA ROUSSEFF, SE MANTÉM FIRME NO PROPÓSITO DE NEGAR-LHES ESTE DIREITO. 

CONCLAMO AOS APOSENTADOS, PENSIONISTAS E SEUS FAMILIARES, A NÃO VOTAREM EM CANDIDATOS DO PT E DE SEUS PARTIDOS APOIADORES. ASSIM, ESTAREMOS MOSTRANDO PARA O GOVERNO E PARA OS POLÍTICOS, PRINCIPALMENTE, A PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF E AOS DEPUTADOS FEDERAIS QUE VÃO TENTAR SE REELEGER, QUE ELES TERÃO O NOSSO REPÚDIO E AS NOSSAS FORÇAS PARA TRABALHARMOS CONTRA OS SEUS PROPÓSITOS.

Odoaldo Passos

Aposentado

 

Bolsa Família

Governo gasta mais R$ 3,6 bi com reajuste do Bolsa Família, mas não repõe inflação

Aumento de 10% não cobre 19,6% de inflação acumulada desde último reajuste. Despesas com programa já começam a afetar as contas públicas este ano

Anúncio ocorre num dos momentos mais críticos para a política fiscal brasileira
Anúncio ocorre num dos momentos mais críticos para a política fiscal brasileira (Ueslei Marcelino/Reuters)
 
Apesar da promessa de cortar despesas para garantir um ajuste fiscal maior e melhorar a situação dos cofres públicos, o governo da presidente Dilma Rousseff vai arcar com mais 5,3 bilhões de reais com a correção de 4,5% da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) em 2015. Mas essa conta sobe mais ainda com o reajuste de 10% do programa Bolsa Família: serão mais 3,6 bilhões de reais, segundo analistas.

O cálculo foi feito pelo economista Felipe Salto, da Consultoria Tendências, com base nos números do ministério, que apontam um gasto mensal de 213 milhões de reais para 9 milhões de famílias (36 milhões de brasileiros). Com o reajuste, o benefício médio sobe de 213 para 234,30 reais. O reajuste, no entanto, não cobre as perdas com a inflação desde o último aumento no programa, em 2011. Desde então a inflação acumulada foi de 19,6%, segundo o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor, do IBGE), que mede o impacto do aumento de preços na faixa de até cinco salário mínimos.

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Parte das despesas com o Bolsa Família – 1,3 bilhão de reais – já vai afetar as contas deste ano. Isso porque o reajuste do benefício começa a valer já em 1º de junho, informou na quinta-feira o Ministério do Desenvolvimento Social. Outros 2,3 bilhões de reais ficarão na conta dos gastos do Bolsa Família do presidente que assumirá o cargo em janeiro de 2015.
 
"O próximo presidente assume com um abacaxi nas contas públicas", considera Felipe Salto, da Consultoria Tendências. Segundo ele, num cenário de receita crescendo em ritmo mais baixo, o presidente eleito vai ter de elevar impostos e cortar despesas e desonerações tributárias concedidas para economizar 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB) de 2015 para o superávit primário.

As medidas foram anunciadas em cadeia nacional de rádio e TV na noite de quarta-feira, uma espécie de pacote de bondades do Dia dos Trabalhadores que incluiu ainda a manutenção da política de valorização do salário mínimo. O anúncio ocorre num dos momentos mais críticos para a política fiscal brasileira, em que a equipe econômica busca recuperar a credibilidade abalada pela deterioração das contas públicas.

Na prática, a presidente está renovando o mesmo valor de correção anual dos últimos quatro anos, abaixo da inflação. Segundo cálculos do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal, a tabela tem defasagem de 61,42%.

Pela nova tabela, a faixa de isenção do IRPF sobe para 1.868,22 reais. Na alíquota de 7,5%, ficam os contribuintes com renda entre 1.868,23 reais até 2.799,86 reais. Com alíquota de 15%, a faixa fica em 2.799,87 reais até 3.733,19 reais. Na de 22,5%, quem ganha de 3.733,20 reais até 4.664,68 reais. Na alíquota de 27,5%, fica ganhos acima de 4.664,68 reais.

O ministério não informou o efeito das medidas nas contas públicas. Já a Fazenda, em nota, apresentou os novos valores da tabela do IRPF e o impacto da renúncia fiscal. A tabela passa a vigorar em janeiro de 2015 para a declaração de 2016. Segundo a Fazenda, por causa do princípio de anualidade, as alterações devem ser realizadas em 2014 para ter efeito em 2015.



3 comentários:

Aliás, não consigo entender, como existem eleitores, principalmente aposentados, que preferem jogar na lixeira os seus votos deixando de votar no candidato oposicionista, só porque ele pertence ao PSDB! E depois botam a boca no trombone reclamando que o PT continua cada vez mais a nos esmagar !!?? Sinceramente não entendo...
Almir Papalardo.

 


Diário de Pernambuco

Publicação: 14/03/2013 19:07 Atualização:



Está tramitando na Assembleia Legislativa um projeto de lei de autoria do deputado estadual Eduardo Porto (PSDB) que dispõe sobre subsídio dos membros do Ministério Público de Pernambuco. Pelo projeto apresentado, os salários dos procuradores e promotores da justiça sofrerão reajustes anualmentes anuais em cima do subsídio mensal, chegando próximo dos R$ 28 mil em 2015. Atualmente, o salário de um procurador chega a pouco mais de R$ 25 mil.

As despesas decorrentes da execução da lei sairão de dotações orçamentárias consignadas ao orçamento do Ministério Público.

 

Em primeiro lugar é preciso lembrar que de nada adiantaria votar em candidatos da oposição com chances de vencer as eleições. O Aécio já havia elogiado o programa e não apenas se comprometeu a preservá-lo, mas ainda brigou para trazer para o PSDB a sua paternidade. Já a Marina prometeu que, se eleita, aumentaria o valor da Bolsa e criaria o 13o. para ela.

E quem seria louco de acabar com ele? Trata-se de um Programa de Transferência de Renda que foi copiado por mais de 60 países. É uma ideia genial. Transferir parte do dinheiro que normalmente seria gasto na forma de financiamento a grandes empresários, para a formação de um mercado consumidor. Tendo gente para comprar, qualquer empresário se vira para produzir e vender.

No Japão usaram a ideia ao pé da letra, distribuindo dinheiro, porque lá a realidade é outra, principalmente na parte de evasão escolar. Em NY o projeto faz questão de explicar que é inspirado no Bolsa Família.

O Banco Mundial referiu-se ao BF como "uma revolução silenciosa" e o NY Times disse que "é provavelmente o mais importante programa de governo antipobreza que o mundo já viu".



De fato, o Bolsa-Família é responsável direto por tirar mais de 36 milhões de pessoas da miséria, fazendo com que o Brasil saísse finalmente do Mapa da Fome, organizado pela ONU. O Lula teve até estátua por causa disso, nos jardins da OEA, em Washington, ao lado de outros líderes como Lincoln, Bolívar, etc. Foi o único brasileiro a receber essa homenagem e o único líder em vida.



O problema é até mais emocional que de ignorância. As pessoas que são contra são as mesmas que, antes das eleições, publicavam no Facebook: "O Bolsa-Família é invenção do PSDB", para depois das eleições postar algo como: "A eleição da Dilma foi culpa daqueles nordestinos que se contentam com a bolsa-esmola".



Há também o problema do egoísmo. Os que são do contra não querem ver o projeto como um todo. Incomoda o específico, que alguém ganhe 160 reais "sem trabalhar". Não importa as condições de penúria em que se encontre essa pessoa, que precisa mandar seus filhos esmolarem para sobreviver. Gente que não foi preparada pela sociedade para existir no mundo atual e que não tem os neurônios suficientemente para esse desenvolvimento tardio. Não importa que esse dinheiro esteja salvando uma geração futura, para que ela não desabe no mesmo abismo dos pais, e que, com todos os solavancos e legítimas reclamações populares, a transferência de renda tenha nos salvado,até agora, do crescimento negativo ocorrido em grande parte de países tidos como desenvolvidos, desde 2008, na maior crise econômica da história do mundo (tendo já superado, pela longevidade, em muito a de 1929, segundo alguns dos mais importantes economistas).

P.S. - O vínculo da aposentadoria acima do salário mínimo com o salário mínimo é má-fé, porque o salário mínimo está passando por processo de recuperação que o faz crescer muito mais que outros referenciais financeiros. Importante é medir se o valor da aposentadoria está aquém desses referenciais, tais como o dólar ou o IGPM.

 

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