Companhia dos Aposentados

Tribuna dos Aposentados, Pensionistas e Trabalhadores do Brasil

CARTA AO MINISTRO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL

Excelentíssimo Senhor

Ministro da Previdência Carlos Eduardo Gabas
Quando V.Sa. foi nomeado Ministro da Previdência em substituição ao
desastrado Pimentel, circulou entre os aposentados e pensionistas,
inclusive, nas cúpulas da COBAP, o rumor de que agora as coisas iriam
tomar outro rumo a respeito dos aposentados e pensionistas. A motivação
para tanto era que o novo ministro havia sido sindicalista. Quem diz que
sindicalista é amigo dos aposentados? ENGANO, ENGANO e mais ENGANO
porque já correu via internet, a notícia de que V.Sa. já está armando o bote
contra os pensionistas.

Ao invés de sair à procura de soluções para as graves injustiças praticadas
contra os direitos líquidos e certos consagrados pela Constituição e pela
legislação em geral, V.Sa. gasta seu tempo e sua consciência em acumular
formas e maneiras de arruinar ainda mais aquilo que já é insuportável e não
tem mais como piorar. Solução para as pensões: ACABAR COM ELAS, é o
ovo de Colombo que o Senhor Ministro anda chocando em seu gabinete,
ovo choco que, ao se quebrar, irá espalhar muito mau cheiro.

Patrimônio, Senhor Ministro é o conjunto de bens que alguém, em comum
ou pessoalmente possui e é transmissível por herança. APOSENTADORIA é
bem comum entre marido e mulher garantido por seu trabalho em conjunto
e pelo contrato de matrimônio e, evidentemente, transmissível por herança.
Além do mais, aposentadoria não é presente que o aposentado recebe de
mãos beijadas do governo, mas fruto de seu trabalho com o qual ele
comprou e pagou o Seguro Social durante anos de trabalho suado. O que
está sendo tomado do aposentado e do pensionista não é nada do que, por
acaso, eles tenham roubado, mas o fruto do assalto praticado contra eles.
Contra este assalto assiste-nos o direito de LEGITIMA DEFESA, tanto na
justiça, já com jurisprudência a seu favor, ou, se for o caso, até no pau,
com a eliminação do agressor. A isto os aposentados estão dispostos por
que são amparados pela lei de Deus, da natureza e dos homens de bom
senso e de bom caráter. E não nos venham com a safada lorota de que
estamos fazendo ameaças. Nós somos os ameaçados. Nossa atitude é
tão somente de defesa contra assaltantes de nosso patrimônio e de nossas
vidas. Nada de mais lícito e de mais justo.

Sua atitude Senhor Ministro só poderá ser aquela do homem justo e
decente que haverá de estudar formas para:

1 – Pagar a imensa divida da União com a Previdência Social cuja existência
NINGUÉM poderá negar. Promova uma investigação, uma sindicância e
separe o caixa da Previdência do caixa da União. Daí a César o que é de
César e aos aposentados o que lhes pertence. Os aposentados são os
empresários de sua subsistência e como os demais empresários terão que
ser tratados porque até impostos, eles pagam como qualquer outro cidadão.
São contribuintes até do imposto sobre rendas, Senhor Ministro.

2 – Não se apoderar do Seguro Social que não pertence aos cofres públicos,
mas aos aposentados que o compraram e pagaram com seu suor.

3 – Obrigar aos devedores da Previdência que paguem suas dívidas para
com a mesma num total já apurado de R$131.672.712.979,82.

4 – Parar de mentir que a Previdência é deficitária. Ninguém mais engole
esta pílula.

5 – Deixar de esbanjar o dinheiro público com o perdão de dívidas. O Brasil
não é pai de barrigudos. Parem de financiar ditaduras e acabem com a
obrigação de cobrir gastos com o reparo de danos causados por intempéries
em outros países. A caridade começa em casa, na casa dos brasileiros que
também sofrem com intempéries, não tem onde morar, nem o que comer,
nem mesmo como pagar aos aposentados o que lhes é devido por justiça.
6 – Cumprir a lei Senhor Ministro e não fazer dos aposentados galinhas de
ovos de ouro para sustentar milionários e ladrões.

É isto, Senhor Ministro. Se eu estiver errado, aponte com provas, meus
erros. Então darei minhas mãos à palmatória. Do contrário, honre sua
condição de brasileiro e proclame a verdade. Estaremos a seu lado para
defendê-lo e proclamá-lo HERÓI autêntico na prática da justiça. Hoje em
dia, praticar a justiça é HEROISMO.

Com os atenciosos cumprimentos de

José Cândido de Castro
Aposentado

2 comentários:

Exmo(a) Deputado(a)

O Poder Legislativo - em atitude comprometedora e irresponsável se omitiu – observada a data limite de 12/08 - de examinar o Veto presidencial que manteve o maldito “fator previdenciário,” condenando todos os trabalhadores do RGPS, a continuarem pagando o pedágio, o confisco, o lesa-aposentado que sustenta a farra na previdência social.

O Poder Legislativo brincou de legislar, ao
preterir o exame do Veto da insanidade do presidente.

Uma ofensa intolerável, uma vergonha sem precedentes,
que ficará marcada na história do Legislativo.

O presidente Lula tinha razão ao julgar - na análise realizada sobre a recente aprovação da matéria na Câmara e no Senado - que a atitude e a posição dos parlamentares – salvo as conhecidas exceções - não era de responsabilidade, não tinha como fundamento a ética, e, muito menos, o comprometimento com a justiça social. O julgamento ofensivo do Presidente, na verdade foi realista, foi de quem conhece muito bem o Legislativo, marcado por priorizar o interesse particular, de fundo eleitoreiro, em detrimento das prementes necessidade do Brasil.

O veto do Presidente e a omissão das Casas do Congresso Nacional
são faces da mesma moeda que mantém o maldito “fator previdenciário”

Consumado o Veto, repito, o maldito “fator,” sai do processo político para ser mais um número nas estatísticas de Vetos engavetados no Senado, deixando - aos milhões de trabalhadores do RGPS - a maior e a mais odiosa herança de injustiça sustentada pelos oportunistas e predadores dessa Legislatura.

“Amanhã será outro dia...”

A luta continuará, sim, devendo o foco da resistência ser direcionado ,agora, de forma prioritária e intensa, para as eleições de outubro, oportunidade considerada fundamental para devolver - com os mesmos ingredientes - a traição velada praticada por todos os parlamentares que desonraram o Congresso, condenando, os trabalhadores do RGPS, a permanecerem cativos do maior confisco que se tem conhecimento na história da Previdência Social.

“Quando chegar o momento esse meu sofrimento
Vou cobrar com juros. Juro!...”

Impossível deixar de nominar! O presidente Lula, seus prepostos Michel Temer, José Sarney e os títeres Senador Romero Jucá, Deputado Candido Vacarezza, Deputado José Genoino..., todos identificados como responsáveis pela ações lesivas dirigidas contra os trabalhadores, serão repudiados de forma implacável, pelo que irresponsavelmente praticaram durante a presente Legislatura.

“Você vai pagar, e é dobrado, cada lágrima rolada
nesse meu penar...”
Atenciosamente,
Marcello Araujo – marcellocmaj@gmail.com

 

Exmo(a) Deputado(a)

O Poder Legislativo - em atitude comprometedora e irresponsável se omitiu – observada a data limite de 12/08 - de examinar o Veto presidencial que manteve o maldito “fator previdenciário,” condenando todos os trabalhadores do RGPS, a continuarem pagando o pedágio, o confisco, o lesa-aposentado que sustenta a farra na previdência social.

O Poder Legislativo brincou de legislar, ao
preterir o exame do Veto da insanidade do presidente.

Uma ofensa intolerável, uma vergonha sem precedentes,
que ficará marcada na história do Legislativo.

O presidente Lula tinha razão ao julgar - na análise realizada sobre a recente aprovação da matéria na Câmara e no Senado - que a atitude e a posição dos parlamentares – salvo as conhecidas exceções - não era de responsabilidade, não tinha como fundamento a ética, e, muito menos, o comprometimento com a justiça social. O julgamento ofensivo do Presidente, na verdade foi realista, foi de quem conhece muito bem o Legislativo, marcado por priorizar o interesse particular, de fundo eleitoreiro, em detrimento das prementes necessidade do Brasil.

O veto do Presidente e a omissão das Casas do Congresso Nacional
são faces da mesma moeda que mantém o maldito “fator previdenciário”

Consumado o Veto, repito, o maldito “fator,” sai do processo político para ser mais um número nas estatísticas de Vetos engavetados no Senado, deixando - aos milhões de trabalhadores do RGPS - a maior e a mais odiosa herança de injustiça sustentada pelos oportunistas e predadores dessa Legislatura.

“Amanhã será outro dia...”

A luta continuará, sim, devendo o foco da resistência ser direcionado ,agora, de forma prioritária e intensa, para as eleições de outubro, oportunidade considerada fundamental para devolver - com os mesmos ingredientes - a traição velada praticada por todos os parlamentares que desonraram o Congresso, condenando, os trabalhadores do RGPS, a permanecerem cativos do maior confisco que se tem conhecimento na história da Previdência Social.

“Quando chegar o momento esse meu sofrimento
Vou cobrar com juros. Juro!...”

Impossível deixar de nominar! O presidente Lula, seus prepostos Michel Temer, José Sarney e os títeres Senador Romero Jucá, Deputado Candido Vacarezza, Deputado José Genoino..., todos identificados como responsáveis pela ações lesivas dirigidas contra os trabalhadores, serão repudiados de forma implacável, pelo que irresponsavelmente praticaram durante a presente Legislatura.

“Você vai pagar, e é dobrado, cada lágrima rolada
nesse meu penar...”
Atenciosamente,
Marcello Araujo – marcellocmaj@gmail.com

 

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