Companhia dos Aposentados

Tribuna dos Aposentados, Pensionistas e Trabalhadores do Brasil

ZÉ MARIA DEFENDE O FIM DO FATOR PREVIDENCIÁRIO

"Nessas eleições, o PSTU vai utilizar seu horário eleitoral no rádio e na TV para defender as bandeiras dos aposentados e dos trabalhadores, como o fim do fator e aumento geral no valor dos benefícios."

Em ato de aposentados, Zé Maria defende o fim do fator previdenciário

O candidato à presidência pelo PSTU, Zé Maria, marcou presença na manifestação em defesa das aposentadorias nesse dia 12 de agosto em São José dos Campos (SP), região do Vale do Paraíba.

Da redação


• A manifestação, que reuniu algo em torno de mil pessoas, foi organizada por entidades de aposentados, como a Associação Democrática dos Metalúrgicos e Aposentados de São José dos Campos (Admap), pela Federação de Aposentados e Pensionistas do Estado de São Paulo (Fapesp), pela Confederação Brasileira de Aposentados, a Cobap, tendo também a participação da recém-fundada CSP-Conlutas.

Os manifestantes, vindo em caravanas de várias partes do país, percorreram as principais ruas da cidade exigindo aposentadoria digna, respeito aos aposentados e, principalmente, o fim do veto de Lula ao fator previdenciário. O fator, imposto por FHC a partir de 1999, estabelece um cálculo para as aposentadorias que, na prática, reduz o valor dos benefícios, forçando os trabalhadores a se aposentarem cada vez mais tarde.

No primeiro semestre, após uma dura batalha no Congresso e várias mobilizações dos aposentados, os parlamentares aprovaram o fim do fator. O presidente Lula, porém, vetou a medida em junho. As organizações dos aposentados e entidades como a CSP Conlutas lutam agora para derrubar esse veto e pôr fim definitivamente ao fator, além de recompor as perdas sofridas pelas aposentadorias nos últimos anos.

"Estamos numa luta para acabar com o fator previdenciário, para melhorar o valor das aposentadorias, recompor seu valor em salários mínimos; o governo afirma que não tem recursos, mas sabemos que recursos ele tem", afirmou Zé Maria à imprensa. A presença do candidato no ato, mesmo com todo o boicote da imprensa, fez repercutir a manifestação em vários jornais e na rede Globo.

No próximo dia 18, ocorre nova manifestação pelo fim do fator previdencário, desta vez em Belo Horizonte. Zé Maria também estará lá. Nessas eleições, o PSTU vai utilizar seu horário eleitoral no rádio e na TV para defender as bandeiras dos aposentados e dos trabalhadores, como o fim do fator e aumento geral no valor dos benefícios.

[ 13/8/2010 12:29:00 ]

http://www.pstu.org.br/editorias_materia.asp?id=11831&ida=0

3 comentários:

É uma pena que esse Zé Maria não tenha força alguma ante o eleitor. Para conseguir vencer os caciques que hoje se revesam no poder, um candidato de pouca expressão, desconhecido, precisaria de um milagre. O povão já se acostumou ser levado pelo cabresto. Dificilmente alguém conseguirá convencer os otários que o Brasil há muito precisa mudar radicalmente o seu atual sistema e o principal, as caras que atuam no senário político nacional. Isto só aconteceria se DEUS enviasse o seu filho para fazer as mudanças. Os espertalhões que aí estão sabem comprar o apoio das massas. Para se vencer uma eleição não é preciso qualidade e sim quantidade. O voto do analfabeto tem o mesmo peso do intelectual. Portanto conclui-se que, para as máfias que dominam o atual momento político, é muito fácil angariar votos usando o poder financeiro da máquina estatal. Eles só deixarão as tetas se quiserem. Como nós sabemos que eles só fariam isto no dia em que na galinha necesse dentes, dá para imaginar o que APOSENTADOS,PENSIONISTAS E APOSENTÁVEIS do nosso Brasil Varonil ainda sofrerão. Os únicos que poderiam acabar com esse festim, essa orgia, hoje não têm mais a força do passado. Estão quietos, talvez agraciados com um cala bôca nos contra cheques. Também esses não resolveriam a questão. Seria apenas o trocar de mãos no poder. Como povo dificilmente muda à força um sistema de governo sem prejuizos irreversíveis a maioria, o melhor é esquecer, tentar ficar alheio a todo o processo eleitoral. Se possível se isolar no campo, longe de noticiário, de qualquer meio de comunicação. Ou melhor ainda, tentar se acostumar com o estado de coisas que impera no país há décadas. Quem tem um Congresso Nacional omisso, covarde, como o nosso, devia pensar milhões de vezes antes de dar o seu voto. O dia em que maioria absoluta dos eleitores anularem o seu voto, eu começarei a acreditar em mudanças. Do contrário, é melhor acostumar com a situação. Trocar de país é muito difícil. Força prá mudar na marra o quadro atual a gente não tem. É, que situação a nossa..........

 

Caro Vinicius,
Se não conseguirmos mudar a Nivel presidencial , devemos ficar atentos e mudar a nível de governador e senador.Não elegendo governadores e senadores militantes ou conveniados com o governo que ai esta.O que acontecerá no futuro não sei , mas mudamos o que ai esta no comando.
Esta claro que existe algumas exeções , mas via de regra os pequenos se aliam ao poder.
Devemos estar atentos, veja o caso do senador Paim esta com um pé cá e outro lá , não resolve porque na hora do voto segue a liderança.
E preciso entender melhor como ocorre as votações , e elas sempre são resolvidas nos encontros de lideres.
Um abraço fraterno,
RCSM

 

Injustiça, isso sim.
Uma pessoa que contribuiu 30 anos antes do fator recebe integral.
Uma mesma pessoa que contribuiu 30 anos logo apos o fator previdenciario recebe 49% por causa da idade que e o meu caso, comecei trabalhar cedo para ajudar assustentar em casa.
E uma pessoa da elite que so começa trabalhar tarde depois de terminar a faculdade, contribui 30 anos mas como ja tem mais idade aposenta integralmente.
E uma outra pessoa pagou os mesmos 30 anos que nem eu só que parou de trabalhar porque casou e ficou uns 6 anos sem trabalhar e depois voltou a ativa, entao porque ja tem mais idade mas contribuiu os 30 anos recebe integral.
Conclusão a classe pobre que começou a trabalhar cedo, nunca parou de trabalhar, não recebeu licença maternidade e nem ficou encostada no inss recebendo sem trabalhar como é o meu caso perdeu muito com o fator previdenciario.
Será que o nosso ilustrissimo presidente Lula mesmo sem estudo não consegue enxergar isso e a nossa ilustrissima atual presidenta também não?
Até quando vão tirar o dinheiro e o direito do trabalhador?

 

Postar um comentário