Companhia dos Aposentados

Tribuna dos Aposentados, Pensionistas e Trabalhadores do Brasil

PT: PARTIDO OU RELIGIÃO?

Movimento Dignidade aos Aposentados e Trabalhadores do Brasil

Pós-script referente texto do PT: Partido ou Religião?(transcrito ao final) e de autoria do Padre Luiz Carlos Lodi da Cruz (Anápolis – Goiás)

...E assim PT e os seus parlamentares ditos representantes da nação, em conluio com outros membros de outros os partidos, pilham em todos os escalões do Poder, se portam fielmente aos mesmos princípios, arrebentando a guiza de seus interesses e doutrina aquilo que deveria ser ao interesse da Nação. No Congresso, votam o que querem; obstam projetos de Lei de interesse dos aposentados e trabalhadores; e é muita ingenuidade, ou patente imbecilidade, aceitar que o mensalão acabou. Na Justiça, abarrotam-se processos de patente e necessária intervenção ao ajustamento de direitos como no caso dos ex-funcionários da Varig; na reparação de perdas dos planos econômicos (ou armações contra a classe média) dos planos Bresser e Collor; e tantas outras coisas como o julgamento prioritário de políticos acusados de corrupção.

Tal qual Eça de Queirós escreveu em 1871:
“O país perdeu a inteligência e a consciência moral
Os costumes estão dissolvidos, as consciências em debandada.
Os caracteres corrompidos”.

Não há razão para duvidar do aterrador quadro que assola a moral da sociedade brasileira. Em pesquisa eleitoral recentemente feita, → 20% dos eleitores que asseguraram conhecer o passado da candidata Dilma Rousseff, e que jamais foi eleita a um cargo público, afirmaram não se importar com o passado dela. Trata-se de pouco mais da metade do eleitorado da referida candidata. Trata-se ainda de 1 em cada 5 brasileiros adultos maiores de dezesseis; apontados em uma pesquisa com margem de erro de apenas 3%, e que dispensam os créditos morais mínimos que qualquer homem público deva ter para eleger alguém a chefe de Estado e representante da Nação. Alías, em outros cargos o mesmo ocorre, vide Collor de Mello; família Sarney na capitania do Maranhão; Jader Barbalho; Maluf, Martha Suplicy; Roriz; Genoíno; João Paulo Cunha e tantos outros.

Tudo isso poderia ser novidade em se tratando de eleição à Presidência, mas também não é. Em 2006, e para o mesmo cargo eletivo, quase 6 em cada 10 brasileiros votaram em Lula da Silva, e logo após ter sido revelado o maior escândalo político brasileiro. O MENSALÃO – devidamente comprovado com testemunhos, farta documentação e demostrando ramificações em inúmeros órgãos públicos e empresas estatais além de bancos. No Congresso houve a evidenciada a aprovação de Projetos a mando do Executivo. Em órgãos públicos dirigidos pelo PT, provou-se a participação orquestrada da alta cúpula da legenda; na máfia de bingos, bicheiros e na coleta do lixo em cidades como Ribeirão Preto; Campinas; Santo André; São Paulo e São José dos Campos, e sob as gestões de Antonio Palocci; Toninho do PT (assassinado); Celso Daniel (assassinado); e Martha Suplicy; e Angela Gadagnin (a dançarina da Câmara). Quem elegeu o Presidente ao segundo mandato não podia se dizer desinformado ou conclamar-se eleitor; pois não passa de cumplice. Ponderando-se o aspecto da reeleição, o grande aspecto positivo é que o eleitor poderá avaliar o que o postulante a mais quatro nos fez nos quatro anos subsequentes. E como colocado quase 6 entre 10 brasileiros acharam que Lula já “era o cara”. Pobre de mim, e pobre de ti povo brasileiro cuja moral suja mal cabe debaixo do tapete.

Mais do que isto, a Candidata vermelha ex- ministra de Lula, crítica a Candidata verde (também ex-ministra) por ter divulgado sua biografia em livro recém-publicado. Ora porque a ‘ex – terrorista’ não faz o mesmo? Quem tem medo do seu passado que futuro nos apresentará! Temo ainda em pensar que se ela aceitar tal desfaio possa ganhar mais simpatia junto ao povo, há dúzias de políticos que bem exemplificam tal predileção pelo eleitorado. Interessante que a candidata Dilma afirma que lutava pela democracia contra uma ditadura militar; quando o seu grupo de “resistência” armada (e que não tinha apoio popular algum) queria a implantação de outra ditadura – um regime castrista e que nada tem a ver com a democracia ou estado de direito sempre ambicionada pelo povo brasileiro.

Afinal, esta torpe moral que aflige os brasileiros, se dá pela falta do que se apreende no lar. Aquilo, senhores, que se transmite de pais para filhos. Não há escola no mundo que mude caráteres intrínsecos ao intimo de ser humano; isto depende de cada um, e é o maior desafio que Deus nos impõe.

Porque o coração deste povo tornou-se insensível e seus ouvidos surdos?
Onde está a sociedade, pais, famílias, mestres, pastores que professam a fé aos seus fieis que fecharam os olhos por temerem o passado e não querem enxergar e o futuro.

O padre LUIZ CARLOS LODI DA CRUZ; manifestou-se com muita propriedade, defendeu sua fé e convicção, mas cita apenas parte das aflições para com a moral e o futuro desta nação. Lamentavelmente, a igreja católica brasileira, e como Instituição, e não através de poucos membros foi uma das artífices que criou e disseminou o mito Lula da Silva – um ovo de serpente. Desta forma está em débito para com esta e para com as futuras gerações brasileiras que haverão de nos resgatar dessa tragédia. A atual omissão dos homens que professam a fé, e principalmente das suas Entidades e Lideranças é uma desfaçatez inaceitável, e será comparável ao que já foi feito na ascensão do nazismo e do comunismo na primeira metade do século passado.

Oswaldo Colombo Filho
Membro fundador
Movimento Brasil Dignidade




PT: Partido ou Religião?
Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz.
Anápolis – Goiás

Quando um cidadão encontra o Partido dos Trabalhadores, encontra um tesouro. Vale a pena vender tudo para comprar o campo onde o tesouro está enterrado. O PT não é o melhor dos partidos políticos. É o único partido verdadeiro. Os outros são simulacros de partido.

A alegria de ter encontrado a verdade, faz com que o cidadão, para filiar-se ao PT, renuncie a tudo. Uma vez filiado, ele não terá mais direito de escolher seus candidatos. Seu dever será “votar nos candidatos indicados” pelo Partido. (ESTATUTO DO PARTIDO DOS TRABALHADORES, APROVADO EM 05/10/2007, ART. 14, INCISO VI). Se for candidato a um mandato parlamentar, deverá reconhecer expressamente que o mandato não é seu, mas que “pertence ao partido” (ART. 69, INCISO I). A obediência ao Partido é sagrada. Está acima de tudo: de suas opiniões pessoais, de suas convicções, das reivindicações dos eleitores, e até da moral. Só em casos extremamente excepcionais, o parlamentar poderá ser dispensado de cumprir as ordens do alto, para seguir sua consciência ou o clamor dos que nele votaram (ART. 67 § 2º).
Com alegria o filiado pagará anualmente uma contribuição proporcional ao seu rendimento (ART. 170). Se ocupar um cargo executivo ou legislativo, a contribuição não será anual, mas mensal, obedecendo a uma tabela progressiva (ART. 171 E 173). Mas a alegria de ser filho do verdadeiro Partido faz com que todas essas imposições pareçam leves.

Dentro do Partido, zela-se não só pela unidade (“que todos sejam um”), mas pela uniformidade. Frações, públicas ou internas ao Partido, são expressamente proibidas (ART. 233 §4º). No entanto, os filiados podem organizar-se em “tendências” (ART. 233). Estas, porém, estão submissas às decisões partidárias e ao encaminhamento prático do Partido (ART. 238). Nenhum filiado poderia, por exemplo, organizar uma tendência para combater o “casamento” de homossexuais ou a legalização do aborto, que são bandeiras do Partido. As tendências não podem ter sedes próprias (ART. 235 “CAPUT”), não podem reunir-se com não filiados (ART. 235 §3º) e não podem difundir suas posições fora do Partido (ART. 236 §1º). Mesmo que uma tendência deseje publicar documentos seus contendo posições oficiais do Partido, está proibida de fazê-lo (ART. 236 §2º). O petista submete-se a todo este mecanismo de controle, ciente de que o Partido sabe o que faz.

Se sou vereador e o Partido me proíbe de propor um projeto de lei pró-vida, não tenho motivo para reclamar. O Partido deve ter suas razões. Se sou senador e cabe a mim a tarefa de emitir um relatório sobre um projeto de aborto, eu, por fidelidade ao PT, não posso manifestar-me contra a proposta. Devo agradecer ao Partido por ele, benignamente, permitir que eu passe o encargo de relator a um colega abortista. Se sou deputado federal e o Partido manda que eu me ausente de uma sessão deliberativa, onde meu voto, contrário ao aborto, atrapalhará a aprovação de um projeto, a resignação será minha melhor atitude.

Tudo isso e muito mais vale a pena. Pois todos os outros partidos são comprometidos com as oligarquias, com o neoliberalismo, com a classe dos opressores, e não dão importância aos pobres, aos excluídos, aos marginalizados, aos explorados, aos sem voz e sem vez. Pertencer ao PT é uma glória tão grande que justifica qualquer custo.
Se sou petista, pouco me importa que Lula e Fidel Castro tenham fundado em 1990 o Foro de São Paulo para fortalecer a ditadura cubana, após a queda da União Soviética.
Se sou petista, não quero saber por que durante anos nenhum parlamentar petista, desde a mais humilde Câmara Municipal até o Senado Federal, ousou propor um projeto de lei antiabortista. Nem me interessa questionar a punição de dois deputados que ousaram apresentar propostas legislativas pró-vida.
Se sou petista, pouco me importa que Dilma Rousseff defenda a legalização do aborto como “questão de saúde pública”[9](LINK). Muito menos que Dilma e Lula tenham assinado em dezembro de 2009, o 3º Programa Nacional de Direitos Humanos, que defende a descriminalização do aborto, o reconhecimento da prostituição como uma profissão, a união civil de pessoas do mesmo sexo e a adoção de crianças por duplas homossexuais[10] (LINK).
Aliás, o bom petista jamais chegaria até esta linha do artigo. Muito antes já teria parado a leitura por considerá-la perigosa à fé que ele tem no Partido.
Agora, uma pergunta final, com vistas às eleições de outubro: pode um cristão votar no PT? Só há um jeito: trocar sua Certidão de Batismo pela Certidão de Petismo. Duas religiões antagônicas não podem coexistir num mesmo fiel.

Um cristão não pode apoiar com seu voto um candidato comprometido com o aborto:
– ou pela pertença a um partido que obriga o candidato a esse compromisso (é o caso do PT)
– ou por opção pessoal.

ANÁPOLIS, 12 DE JULHO DE 2010.
PE. LUIZ CARLOS LODI DA CRUZ.

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