D I V U L G A Ç Ã O
 
Aos Deputados Senadores e aos brasileiros para conhecimento
C/C Imprensa nacional e internacional
 
O presidente Lula  nunca teve ideologia, sendo, inclusive,  avesso a  esquerda. Foi, num primeiro ciclo, um metalúrgico sindicalista, comprometido com as questões de natureza econômica e, claro, por força do processo histórico, atuante na luta pelo restabelecimento da democracia.
 Ao atravessar períodos de decepções políticas combinado com o vazio de lideranças comprometidas com o Povo brasileiro, o metalúrgico  Lula da Silva, investiu e fundou o Partido dos Trabalhadores - PT, forjando superficial e estratégica   dinâmica entre os  princípios de ética e de justiça social, com os  fundamentos da referida agremiação partidária.
 Assim, com o discurso de sindicalista, o metalúrgico se projetou e passou a representar a esperança de milhões de brasileiros, em poder ver o Brasil passado a limpo, trilhando caminhos que consolidaram a democracia nas nações desenvolvidas, incorporando, definitivamente, o espírito de mudança desejado por todo o País.
 Como presidente da República, Lula não fez nada disso, ao revelar - com práticas estranhas aos interesses nacionais - que nunca esteve com a direita, nem com a esquerda, e, muito menos, com os princípios de ética e de justiça social. A sua posição, sempre escamoteada, foi, sempre, de defesa de seus interesses particulares,  alcançado através de relações e alianças estabelecidas  com o que existe de pior na política brasileira. 
 A candidata Dilma Rousseff, diferentemente do presidente Lula, tem uma historiografia que revela consistência ideológica e uma ampla militância na extrema  esquerda. As referências do seu passado confirmam o dito, levando-nos a uma grande preocupação  sobre a sua postura e conduta, mas, sobretudo,  sobre  as consequências  para o futuro do Brasil.
 Quem será enganado ou usado? Quem será traído por Dilma Rousseff? Será o seu passado e a sua formação de esquerda? Será a direita adesista, atrelada e beneficiária das vantagens governamentais?  Será os interesses do Presidente e dos seus aliados, que insistem em fazer do governo um balcão de negócios? Será o Povo!
As expressões cabem: “ você não pode servir a dois senhores ao mesmo tempo,” ou, 
“você não pode acender uma vela para Deus e outra para o diabo."
 Penso que a eleição de Dilma Rousseff, combinada com a estratégia do presidente Lula de ocupação definitiva no Legislativo, sinaliza que tudo caminha - confiantes na fragilidade da nossa cidadania -  para a  reedição  do mesmo balcão de negócios que  escandalizou e inviabilizou  o País que perseguimos. Pior: tudo admitido, tudo assegurado por um processo eleitoral estranho, duvidoso, que se presta exclusivamente, para legitimar e reconduzir a velha e conhecida camarilha de oportunistas – que faz uso de ideologias por conveniência  - a uma condição  já revelada, escancarada, de verdadeiros trapaceiros da política, mercadores, negocistas, sempre prontos para vender os nossos direitos, os nossos valores e princípios  fundamentais, assumindo, de forma inescrupulosa, a condição de donos da nossa dignidade, de donos do Brasil.
 Dessa forma, a luta contra os oportunistas, contra todos aqueles que pilham  o Brasil, será implacável, sistemática, irreversível,  potencializada, dia a dia,  pela nossa vontade  incansável  de redesenhar e exercitar  cidadania, dinâmica  considerada fundamental para tirar o Brasil da escuridão, recolocando-o nos trilhos da  verdade, do progresso com justiça social e de paz.
 Ser cidadão, exercer a cidadania é defender a dignidade!
 
      Marcelo Araujo
Movimento Brasil Dignidade
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