Companhia dos Aposentados

Tribuna dos Aposentados, Pensionistas e Trabalhadores do Brasil

FATOR PREVIDENCIÁRIO / RESPOSTA A MIRIAM LEITÃO

http://oglobo.globo.com/economia/miriam

O fim do fator previdenciário é a maior preocupação. O Brasil deixou de gastar R$ 40 bilhões durante o período de vigência do fator previdenciário, segundo Kaizô Beltrão, especialista da Escola de Estatística do IBGE. O fator foi colocado como uma forma de contornar o fato de que o próprio Congresso derrubou a idade mínima de aposentadoria.

No mundo, países ricos como Inglaterra, Alemanha, Dinamarca estão adiando a idade mínima para a aposentadoria. O fim do fator previdenciário é uma irresponsabilidade dos parlamentares.

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Odoaldo Vasconcelos Passos disse:

Seu comentário está aguardando moderação.
22/05/2010 às 10:53

Senhora Miriam Leitão, quem comete maior irresponsabilidade é a senhora, que, como formadora de opinião, informa ao grande público, números inexistentes a respeito do que a Previdência deixou de pagar aos aposentados, pelo surgimento do maldito Fator Previdenciário. Onde a senhora foi buscar os 40 bilhões? A Previdência tem esses números e não esconde de ninguém, são 10 bilhões de reais nos últimos 10 anos, quer dizer, 01 bilhão por ano. Os Relatórios da ANFIP dão esses números; o Senador Paulo Paim, tem esses números. O seu interesse em desinformar para criar terror na população é tão grande que, forja números e solta a toa, sem imaginar o quanto a senhora está prejudicando os 40 milhões de trabalhadores da ativa e os 8,3 milhões de aposentados e pensionistas que recebem mais de um salário mínimo. Por favor, senhora Miriam, da próxima vez que for obrigada pelos seus patrões a dar informações capciosas, pense na ética e no prejuízo que a irresponsabilidade das suas palavras pode causar a milhões de cidadãos e cidadãs. A Previdência Social do Brasil, não é e nunca foi deficitária. Os governantes utilizam esse ardil para usufruir dos bilhões de reais que ela produz, para utilizá-los em atividades alheias às suas finalidades precípuas. Quer falar sobre o assunto senhora Miriam, vá se informar melhor junto às fontes oficiais e verá que o que a senhora está dizendo não é verdadeiro. A senhora não precisa da Previdência Social, por isso é que está trabalhando contra os aposentados, pensionistas e trabalhadores da ativa, futuros aposentados. Mas, com certeza, tem parentes e amigos que precisam. Fale a verdade senhora Miriam, o Brasil não irá quebrar por devolver aos mesmos o que lhes deve. A senhora sabe que a Previdência tem um Fundo que foi suprido com as contribuições desses cidadãos e cidadãs, com o compromisso de, ao final das suas vidas laborais, eles receberem o equivalente ao que eles contribuíram. A parte deles, eles cumpriram durante os 30, 35, 40 anos de contribuição obrigatória. Os governantes se utilizam ao seu bel prazer e irresponsavelmente desse dinheiro e no final, sonega-lhes os seus direitos. Eu lhe pergunto: Onde está a irresponsabilidade: Nos governantes que não cumprirem e não cumprem com o contrato assinado pelos contribuintes, em suas Carteiras de Trabalho? Nos Deputados e Senadores que, responsavelmente, devolveram o que era de direito à classe? Ou na senhora que faz suas afirmações com números e intenções perniciosos?

Odoaldo Vasconcelos Passos
Aposentado/Belém-PA

5 comentários:

Para rebater o que a Miriam Leitão escreveu e a dezenas de outros iguais a ela que publicam na grande midia, a meu ver com o unico intuito de nos manter fora do foco da origem real do problema.
Venho dizer, sempre baseado em números concretos, que o problema da previdencia é um só: Dois pesos e duas medidas, ou seja uma previdencia de primeiro mundo para os servidores publicos e uma previdencia cruel, injusta para os contribuintes da iniciativa privada.
Me faz ter certeza que vivemos um sistema de castas no Brasil.

Gilmar Iendrick
pré-aposentado
Rio de Janeiro-RJ

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Brasil

A seguir matéria publicada no jornal Brasil Economico, matéria semelhante foi publicada no jornal O Dia
Salário de servidor público responde por 12% do PIB
Simone Cavalcanti (scavalcanti@brasileconomico.com.br) | Correspondente do Brasil Econômico em Brasília
21/05/10 10:37
Estudo da OCDE mostra que o Brasil gasta mais do que a média de 31 países com a remuneração dos funcionários públicos.

A sociedade brasileira carrega um setor público caro sem receber em troca prestação de serviços de boa qualidade e a dedicação necessária para tocar políticas públicas voltadas ao pleno desenvolvimento econômico e social do país.

Relatório de avaliação da gestão de recursos humanos do governo federal elaborado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) mostra que o número de funcionários das três esferas de governo - excluindo estatais - está entre 10% e 11% do total de pessoas empregadas no Brasil.

Esse percentual é baixo se comparado à média dos 31 países membros do órgão, que é 22%. No entanto, quando o assunto é a remuneração desses servidores, os gastos atingem 12% do Produto Interno Bruto (PIB).

O Brasil, além de ficar acima da média (11% do produto), passa à frente de 16 países como Reino Unido, Itália, Grécia, Estados Unidos e Alemanha, como o que mais despende recursos com salários do funcionalismo.

Há que se ressaltar que os dados usados no documento mostra o volume gasto com remunerações no ano de 2006 e, portanto, não contempla reajustes e reestruturações de carreiras que o governo federal implementou nos últimos anos.

Diante desse dilema de bons salários com maus serviços prestados à população, a OCDE fez um claro alerta sobre a necessidade dos governos nos âmbitos municipal, estadual e federal gerenciarem o tamanho, a composição e a alocação da força de trabalho de forma efetiva.

Isso porque, argumentam, graças aos altos níveis de crescimento econômico obtidos recentemente, são menores as pressões por planejamento da eficiência da força de trabalho.

"É possível entender porque os ministérios possuem pouco incentivo para focar no planejamento estratégico da força de trabalho", avaliam os pesquisadores do relatório. "O Brasil deve considerar adotar uma abordagem mais dinâmica do que reativa".

Segundo Rolf Alter, diretor da OCDE, é preciso haver uma gestão mais consistente e objetivos claros substantivos a serem alcançados pelos servidores das três esferas de governo. Além disso, seguir exemplos de outros países dando ênfase às competências de cada área.

Afinal, a prestação de contas dos gestores pelo planejamento da força de trabalho ainda é muito fraca. Essa gestão, segundo sua visão, deve ser parte integrante de documentos estratégicos de governo.

Seria, então, sadio para os ministérios aumentar a pressão pela gestão mais eficiente da força de trabalho da administração pública. "Medidas que ajudaram a manter certos custos são boas, mas não são estratégicas para o planejamento",

 

MANDA PRA BAND TAMBEM, PRO BORIS CASOY PRINCIPALMENTE, FALA PRA ELE SE ELE JA NÃO TA CONTENTE COM O PROCESSO QUE LEVOU DOS COLETORES DE LIXO.

 

A Sra. Miriam Leitão não precisava passar por esta descasca, mas como está falando mentira, tem que saber que algumas pessoas sabem da verdade sobre a previdência.

 

Miriam Leitão comete uma grande irresponsabilidade informando ao grande público que a Previdência economizou 40 bilhões ao longo de 10 anos do maldito Fator Previdenciário. A própria Previdência e o Senador Paim já declararam que este valor não ultrapassa de 1 bilhão. Senhora Miriam, da próxima vez que for obrigada pelos seus patrões a dar informações capciosas, pense na ética. A Previdência Social do Brasil, não é e nunca foi deficitária. Miriam Leitão leia a tese de doutorado da Doutora Denise Gentil "A falsa crise da seguridade social no Brasil" pela UFRJ. Segundo a Economista (PhD) Denise, o tão falado rombo não passa de "manobra contábil" com o objetivo de passar uma imagem negativa do sistema público de previdência para viabilizar a tese da privatização total ou parcial, beneficiando fundos de pensão e seguradoras, que estão dentro dos bancos e teriam grande interesse em aumentar suas carteiras incorporando clientes com a privatização.

 

O Senador Paim tem mais de 10 anos nessa luta pelo Fim do Fator Previdenciário, é um estudioso da Previdência Social, acompanha e é um critico de notório saber dos indicadores da Previdência no Brasil, é um dos homens mais abalizados, hoje, para falar sobre Previdência Social. Agora, me bata um abacate, vem Mirian Leitão e companhia limitada da grande mídia de última hora falando de previdência, os quais têm conhecimento apenas do nome e não da sua essência, se mostrando para o grande público como entendido de plantão, todos nós sabemos que eles são ledores de notas oficiais, portanto Dona Mirian saia dessa seara, os trabalhadores brasileiros sabe o que é demais a Previdência Social, porque dela sobrevive.

 

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